terça-feira, 27 de junho de 2017
forçA
a força do masculino pede flores :: quando me canso desse
excesso de força, em uma sociedade tão masculinizada como a no
ssa, ausculto o poder secr
eto da
intimidade floral :: escolho o sentido aber
to dessa med
itação, como na fórmula do orixá caboclo, que,
por viver por demais em proximidade com a natu
reza, ao fazer dela uma rainha, torna-se
um rei ::
quinta-feira, 22 de junho de 2017
poeTas no morro
a vida não é um jogo perdido no bRasil ::
mas o comércio o é,
bem como a ciência, ou
a indústria ::
qual a expectativa, afinal, de um
brasileiro médio,
não-racista,
que pense no bem comum
e que saiba, bem, o português e a matemática? ::
buscar a bondade e a beleza,
pois que
os senhores do
capitalismo não
jogam para
perder ::
é impossível ser honesto
e enriquecer no brasil ::
podemos apodrecer tentando ::
daí os famosos elementos da
brasilidade que geram admiração
(a ginga, a alegria, o improviso) ::
daí o sol da língua
que nos inventa ::
daí o rap nacional,
o samba e o circo
sempre pegando
fogo,
o sal na língua,
o salto forçado
na inteligência,
de quem voa ou corre,
como na saudação
à vida
desses novos
poetas
do morro ::
mas o comércio o é,
bem como a ciência, ou
a indústria ::
qual a expectativa, afinal, de um
brasileiro médio,
não-racista,
que pense no bem comum
e que saiba, bem, o português e a matemática? ::
buscar a bondade e a beleza,
pois que
os senhores do
capitalismo não
jogam para
perder ::
é impossível ser honesto
e enriquecer no brasil ::
podemos apodrecer tentando ::
daí os famosos elementos da
brasilidade que geram admiração
(a ginga, a alegria, o improviso) ::
daí o sol da língua
que nos inventa ::
daí o rap nacional,
sempre pegando
fogo,
o sal na língua,
o salto forçado
na inteligência,
de quem voa ou corre,
como na saudação
à vida
desses novos
poetas
do morro ::
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