segunda-feira, 15 de julho de 2013
miNHa mÚsiCa
naquilo que tens
de amiga,
e naquilo
que sou contigo,
sempre há
algo de calçar
longas letras antigas.
no quinto ato contínuo
desta lembrança mítica
que é vivermos
cinco vezes artisticamente
entrelaçados,
somos
a orquestra
bonita
e sem
modéstia.
em armas ritualísticas,
no que sou,
no que és,
no que posso,
enquanto
representante
de um novo
másculo,
viver e sonhar
contigo,
morrer a amar
em torno
do longínquo
paraíso brasileiro.
terno,
sou o novo
amoroso
de fecundas
e obscuras
regiões
bondosas
e lentas,
sou o pensamento
artista,
sou
o hermético
aposento
em que
buscas o
mais raro
sossego.
sou a labareda
e és oráculo
que pinta.
nesse
ardente
processo,
somos unidos
semente
negra
e vespertina,
abuso
do espectro
de um
deus que
abre-te
como
uma deusa,
coletada
enquanto
pomo onírico
e peito angélico.
a você,
minha estrela,
meu sábio cimento
dessa cidade
que devassadoramente
nos inventa.
meus pés
e minhas urnas,
meus textos,
minhas fortes
experiências,
a amazônia infinita
que nos
pensa,
e nos impele
a força
para outro
forte senso
de justiça.
somos
o belo
e o
feio,
o martírio
renovado,
o passo
mais fundo
que Dioniso
habita,
a cabocla
sensação
de formas
perfeitas
de um cortejo
matrimonial :
te encontrei
serena e bruta,
profetizando
acertos
de contas
entre mitos.
és bela e amorosa
pintura vulcÂnica
seM paciência :
a minha Música RepleTa
resultAnte
dA ciVilizaÇão
bRasileiRa.
Te amo. Marcus
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