domingo, 10 de agosto de 2014

a amazonA



onde não há pressa, o amor é uma visão longa, mineralizada, indestrutível  ::
há um oriente escondido

no bRasil, que aponta em uma direção meditativa, a direção de uma ioga faceira
autóctone, em que brincam

todos os casais permitidos por nossa miscigenação, enquanto filhos iguais da terra,
novos, fresquinhos

da colheita :: no ápice dessa meditação, seu nirvana, atingido a partir das pedras do
mercado, nas cidades, em seus pelourinhos,

colhemos a cordura de revelação mais que humana :: e nos tornamos
uma verdadeira índia, com a bênção

de krishna, dando voltas no planeta, permitindo visões amáveis sobre
o fim cruel da guerra :: onde não há

pressa, aguardamos até que todos ingressem no vagão da mágica visão do amor
bastante natural, porque

agregador de muitas vontades humanas, muitos pés, muitos vozes, muitas voltagens ::
onde não há pressa,

o super homem voa, sendo seu poder a velocidade que conquistou na cordura do ato
da espera :: sobre esse

pai eterno, há uma mulher feliz em formidável cavalgada, aprumando sua inteligência
e lhe apontando

a direção com os seios :: e dizendo-lhe, em balbucios, "somos a pintura da terra",

e sopram-lhe estrelas,
e voam-lhe os cabelos ::

((para sílvia esse retraTo, com amor ::

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