quinta-feira, 20 de junho de 2024

escaLa mário


 oito mil ve

zes neguei a obrigação social em busca da onda viva dionisíaca, prazerosa, errante, esperançosa

recebo agora o prazer da aulinha no primário da convivência, eu faço é bolir em aulinhas com meus colegas, todos são meus colegas, os braços que se encostam são poéticas de unidade brasileira, um grande mario de andrade que me engendra põe corpo nessa viração, no fim do marasmo, dá silêncio esplendoroso à minha inquietude fálica, vontade romana de pai, ó mario, machado, rosa, e o amado, cães que ladram como lobos

a corrida olímpica monta-se nesse cavalo aprumado pelo tempo ruim da solidão, do jogo perdido, do quieto desapego de uns com os outros

o tempo ruim me cola no colega, ao invés de ter medo de sua ofensa inevitável, o tempo ruim abre caminho para a coletiva paixão

enquanto todos se desesperam, eu me enterneço e auxilio a todas nas difícil escalada da montanha

















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