como bebês, estamos sempre ativos, nossa criança não para :: nosso bebê é sempre um grande descobridor,
e sorve litros de brincadeira ativa a desfraldar lembranças do céu :: nosso bebê é querido e mágico, e está especialmente
subindo :: um apertãozinho em seu reloginho de culpa, um roxinho na sua hora mágico, e o bebÊ rompe em forças de hostilizar, lágrimas que serão, para sempre, tristes :: e eu cuido do muxoxinho do bebê, e mesmo sua urina é quente e, por isso, força quimérica apascentadora, como os pássaros mais oiá-eu-uo-euê do serTão :: penso o dia inteiro nesse nino, nino numérico, nino de aprender, onde se fundem todas galáxias do inconsciente, e onde comer é desenhar e deliciar-se com passeios telúricos é um desenvolvimento gástrico :: estará pronto o estajarita e o argumentador, estará mugindo o peão arguto bem brasileiro, mesmo na sua falta do ensino clássico, da poesia que camões lentamente lamuriou :: volta pra escola!, ó lampião, e vê se aprende a redefinir os traços da vegetação seca e espinhenta, olha aquele programa, ele mesmo ali, do hulk e da angélica, come com delicadeza todos esses frutos, tudo isso é consumo, e observa como uma população inteira, mesmo com baixo nível e pouca inteligência, apresenta o aprumo da dispersão, a boa horinha da produção coletiva do sonho :: meu bebê é um comércio antigo de conceitos inteligentes, histórias boas e antigas, produção de gente, alma que revoa, uma história sempre quente de iluminação, e eu prossigo, com variações crepúsculares, estagiando no paraíso, arrancando lumes, fazendo aquilo que os negros chamam de vadiação - uma vadiação com meus radares :: não canso de me iluminar, não caso de negociar, com duendes de delírio mágico da banda vadia, o aprumo de uma evanescência, seu surgimento, sua precipitação, para reforçar sobre meu espírito o estado eterno de glória da casa brasileira
Nenhum comentário:
Postar um comentário