domingo, 12 de março de 2017

meu muNdo




acordo enredilhado
em teu segredo,
homem agradecido ::
++ as vezes mais difíceis
no oculto de tua
sagrada orientação
foram as que mais me
deixaram  bonito >>
como um aboio,
ou um abençoado                                                                                                                  
ribeirão ::
estou sagrado
por teus dedos,


que coordenam
cordéis para a
mais úmida
e deliciosa,
como um fruto,
alimentação
de Dioniso ::
sou o homem
que a língua
brasileira previu
nas visões
riquíssimas
de guimarães
rosa ::
sou o delicado
de dentro de ti,
o ultra vivo e
delicado,



como o delicado
de uma
diminuta
vegetação
minúscula :: ==
eu sou o denso livro ::
abro o boca,
para  +bendizer
a vida, porque
te vejo ::
e há a sensação da
seriedade de Maria,
que teu rosto
me apresenta,
o céu na cabeça,
o cansaço coberto
de severidade
e chita ::
sou o teu homem
aberto a machado,
na picada agreste,
e meus louros cabelos
de milho sonham
com teuS
ouros ::
sou performático+,
românTico e índio ::
sou bem comportado,


formulado com pureza,
como  a pureza da
água que abençoa
a sede de um bóia-fria ::
e enquanto produzirmos
em nosso espaço os boníssimos
pães para
a força da sobrevivência,
ensaiaremos ser
sílvia e marcus,
aliviando dores
e dando cuidados,
pequenos mimoS,
prometendo
sabor nos fatos
de  toda hora
ou todo dia ::
celebremos,
celebremos,
como numa
assembléia de
fórmulas, desenhos e símbolos ::
celebremos
por sermos tudo o
somos, que é o que
sonha de nós
uma perenidade
xamânica,
uma nuvem friA,
uma galáXia,
uma longínqua

mãe loba  :    










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