quarta-feira, 12 de abril de 2017

a livrE formosuRA

seriamente devemos reparar e versar sobre a diversidade :: haverá algo mais impressionante? ::
que fenômeno é esse que espalha 
sabedorias por sobr

e a terra :: casa absoluta do sentimento
único :: como podem fl

orir tantas portas
 para o segredo, por tanto tempo? :: há flores, e há juventudes,



como fonte inesgotável :: parece que o olhar do sentimento único, um sentimento de lentidão,
não esgota suas safras ::

mas que energia inesgotável é essa, sempre a florir? :: sua fonte será a
própria alegria de sempre

 florir? :: assim vejo o tempo inesgotável dos mistérios


que compõem
o misticismo da alegria das populações, e

seus aviamentos, suas vestimentas, seus alimentos,
suas decorações :: o coração de uma etnia é um sorriso, e o sagrado está sempre a sorrir :: existem
colheitas, e isso é agradável, semp
re um população, sempr
e novos filh

os, e o tempo mistura,
por meio dos mistérios da multiplicação, infinitas misturas :: e isso é agradável, recende a um cheiro
de sexo bom, perfume de sexo


 agradável,
 maravilhas, lindezas :: é preciso estar atento para as etnias,
e o cordão angelical que as unifica :: poucas coisas revigoram mais a vida do que a seriedade do segredo
mítico que amplia a união :: há paz e pão :: há s
angue e desejo :: são guerras emotivas e p

lantações
imemoriais de religião e cultivo :: celebrações do sentido frutificador, do sentido que há em ser pão,

na vontade de ser população e força doada para a doação :: comunhão à mesa ::

sábado, 8 de abril de 2017

sublimação

salve toda a paciência, que trabalha pelo amor impossível, a difícil união :: não existe nada mais revelador
da bondade humana do que a espera, o que quase imediatamente corresponde à entrega ao fenômeno da sublimação :: quando muito queremos,
não sabemos esperar, o que faz falta na solução dos problemas mundanos que sempre existem em abundância  ::
quando esquecemos de nossas muitas necessidades, por outro lado, escrevemos um livro de horas sem danação ::
arrebentamos com o cordão das incertezas, medos e apatias :: tudo fica bom, e o local antes inóspito que nos cabia

no tempo da cidade e da família cresce em habilidade, gentileza, doçura ::

domingo, 2 de abril de 2017

xamã dioniso



sou incompreendido porque muitas pessoas têm preguiça:: não gostam do que faço

e represento, não gostam do meu jeito, porque sonham com um mundo simples, que dê menos trabalho

em termos de interpretação, paciência e leitura :: eu, e várias outras pessoas como eu, que não priorizam

dinheiro, nem gritar com os filhos, nem exercer os inúmeros preconceitos que nossa sociedade se habituou

a exercer, nos últimos anos, a partir de uma leitura simplificada sobre como deve ser a vida em sociedade :: 

estou rico em delícias e cordura para oferecer porque sou pensante sobre o país original das compras como alegoria,

sem pretensões de mercado, ou consumistas :: sou a ária mais distante da natureza, entendendo a doença

como cura :: sem medo :: por isso pouquíssimas pessoas me entendem :: e faço disso

o mote para que todos se sintam como eu, únicos e inimitáveis, bem menos cínicos ::
:: faço que tudo seja como criança

pequena ou ascendendo à condição de grão ou poeira de sal, pequenas partículas que se acumulam na relva, promovendo um espanto primordial, fome densa, paz profunda :: e, nesse

carrossel do inimaginável, como o prazer intangível de uma brincadeira de rua, muito abrigada pelo rumor

também intangível dos ócios coletivos, me encontro e resido, como em um colete salva-dias, único, úmido e possível ::