a brasilidade há de vingar :: em vigorando a posição da ONU sobre a candidatura de LuLa, e sua provável
eleição para a presidência, o bRasil quem sabe não cumprirá
seu destino inevitável :: se o século XX
foi norte-americano,
científico, capitalista, masculino,
belicoso, por que o século atual não haveria de
ser brasileiro, com todas as
consequências
do que isso significa? :: o Brasil, junto com os Estados
Unidos, representa a continuidade Ocidente,
o chamado Novo Mundo ::
agora que a potência do norte mostra
sinais de desgaste quanto a seu modelo de vida, especialmente por conta dos limites
ambientais do
planeta terra, não seria a vez da potência do sul mostrar ao que veio? :: fernando pessoa,
o grande
poeta luso, dissertou sobre a vocação “imperial” de ambas as línguas, o inglês e o português :: e, enquanto
o inglês
se destinaria a valores pragmáticos e intelectuais, o português cumpriria a função emocional, sonhadora,
artística :: por que não? :: por que não seria possível tal situação, a de um povo reinventado em suas
possibilidades,
cordial por natureza, ser capaz de conduzir a humanidade por novos caminhos, mais seguros, mais
maternais, menos agressivos :: fica cada vez
mais evidente, creio, que o próprio lula representa essa
possibilidade, a da vitória de um pendor
amoroso e pacífico,
conciliador, para dar fim à notável virtude
masculina de expansão e conquista, já tornada desnecessária ::
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