domingo, 19 de agosto de 2018

luLa e o bRasil




a brasilidade há de vingar :: em vigorando a posição da ONU sobre a candidatura de LuLa, e sua provável

eleição para a presidência, o bRasil quem sabe não cumprirá seu destino inevitável :: se o século XX
foi norte-americano, 

científico, capitalista, masculino, belicoso, por que o século atual não haveria de 
ser brasileiro, com todas as consequências

do que isso significa? :: o Brasil, junto com os Estados Unidos, representa a continuidade Ocidente,
o chamado Novo Mundo :: 

agora que a potência do norte mostra sinais de desgaste quanto a seu modelo de vida, especialmente por conta dos limites 

ambientais do planeta terra, não seria a vez da potência do sul mostrar ao que veio? :: fernando pessoa, 

o grande poeta luso, dissertou sobre a vocação “imperial” de ambas as línguas, o inglês e o português :: e, enquanto 

o inglês se destinaria a valores pragmáticos e intelectuais, o português cumpriria a função emocional, sonhadora, 

artística :: por que não? :: por que não seria possível tal situação, a de um povo reinventado em suas possibilidades, 

cordial por natureza, ser  capaz de conduzir a humanidade por novos caminhos, mais seguros, mais maternais, menos agressivos :: fica cada vez

mais evidente, creio, que o próprio lula representa essa possibilidade, a da vitória de um pendor
amoroso e pacífico, 

conciliador, para dar fim à notável virtude masculina de expansão e conquista, já tornada desnecessária ::



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