sábado, 8 de setembro de 2018

++ forças coletivas nos redimem dessa violência ::





há uma espera de que o bRasil recupere o olhar inocente dos aborígenes, indígenas-africanos ::  são
forças interiores, 

coletivas, que perduram, como sementes :: somente essa homenagem a nossos povos escravizados é que nos livra do fracasso 

civilizacional :: nesse momento difícil da nação, a violência

pode ser evitada se os saberes ancestrais forem evocados, na direção de uma terra sem males :: a população

evangélica não compreende bem essa situação :: daí o desespero provocado pelo esforço de impor ao país

candidaturas como a de jair bolSonaro :: como no caso, agora, do sentimento ambíguo experimentado
pela dor de um ser humano vítima de uma 
tentativa de assassinato :: quem sabe o medo provocado 

por essa atentado não virá
restituir a glória de nossa cultura, amplamente marcada por um equilíbrio muito mais intenso entre

masculino e feminino :: rezo por isso todos os dias, nas três línguas (europeia, negra, indígena), a partir do maior

número possível das suas riquíssimas formas de expressão :: a par das diferenças, acho que nada é mais digno do que evocar a nação

em sua pureza original, como recurso para o avanço coletivo :: buscar produzir cada vez mais sinergias

entre os três elementos de nossa identidade cultural :: a verdade, no entanto, é que as louvações
ao bRAsil miscigenado, de maneira

 franca, aberta, e disruptiva (quando necessário), partem 
basicamente da esquerda ::

quem sabe bolsonaRo uma dia venha a aprender a reconciliar-se com os miscigenados, com o povo
aborígene sempre relegado a segundo

plano :: quem sabe ele e seu povo evangélico, que tornou-se

grande e agressivo nas últimas três décadas, aprendam a também negociar, a também misturar,
a também procurar relativizar a

diferença, sem credos totalitários e absolutos :: o mundo não é mais

uma cruzada em nome de uma única verdade :: vença quem vença a eleição, urge priorizar, em função

dessas tensões, a identidade brasileira, que certamente não se resume a um discurso importado da direta norte-americana, assim como (já está

provado) é bem mais do que a simples aplicação do pensamento de esquerda europeu tradicional,
aquele simples marxismo

misturado àquela simples psicanálise :: no frigir dos ovos, lula é que 

sintetiza essa grande novidade, a de uma civilização
erigida por sobre os pressupostos de uma nova forma de relacionar as diferenças e distribuir as riquezas,

que aqui vai surgindo, aos poucos, em meio a toda esse drama, com suas mais diversas nuances,
equilibrando riqueza e simplicidade,

 sonhos e realidade, masculino e feminino, natureza e progresso 

:: pois não há
nada como essa razão bem artística e bem amorosa, na américa surgida e por isso chamada de novo mundo,

composta por maneiras de ver e agir de grande potencial humano e, portanto, civilizador  :: #LulaHaddad  





Nenhum comentário:

Postar um comentário