novo dia,
semprerecomeçando,
em meio
a um turbilhão,
todo dia recomeçando
em meio
ao tempo
das sombras
do multidiverso,
o multidiverso
bem verídico
e o não verídico,
espalhado,
cheio,
antigo,
maravilhoso,
poeira
das gentes,
muita dessa
gente
fantasia
da natureza,
visões
entumescidas
pelo todo
de todos
os vigores
do encantamento ::
as sombras dos filhos muitos
dos velhos
míticos ::
sob elas,
eu sempre
segurando
a pena,
sempre
sendo
apenas
eu mesmo,
vivendo
do sonho
amassado
no pilão,
do sonha macerado
de ser
pai da população ::
gente
que come
gente ::
gente
que
aguenta
gente,
gente
que aquece
água,
uma
luta diária,
são paulo,
essepê,
desde
o caminho
da escola,
desde
o berço
bonfiniano ::
belo bomfim
me ajudou,
nei lisboa,
a especular
sobre as dobras
das desilusões
cotidianas,
a dor de ser
composição
musical
urbana
coletiva,
o despacho
na encruza,
a úmida
sofreguidão ::
o regalo
da neoespiritualidade
dos pretos
franco-luso-amerindianos,
cheios
de amor,
elis regina ::
Nenhum comentário:
Postar um comentário