sábado, 10 de maio de 2025

 ó substância que ativamos como que algo entre o medo, o desejo e a memória, composição próxima do piano divinizante astrológico, química música, assombrosa e largamente consoladora, largada no espaço, nebulosa, melífera esfera que se forma e nos envolve,


pressinto que ouço teus avatares sonoros silenciosos, a música de todo dia, os descompassos, as sincopoes, os escorpiões, pressurizaçoes, espantalhos, todo um manto de sinais que suavemente encostam-se à velha pele sensível de meus vários ouvidos, capilaridade ovariaana, vascularidade sofregamente andrógina, mimos de.mãe de anjo menino,

Sois esfinge, e se não te decifro, me devoras, e se te decifro, meu amor melhora, pago mais uma parcela de meu avivamento, destino de ter asas grudado ao chão, enterrado, mãe doce e assassina, misteriosamente sois sepulcro e casa coberta e protegida de vastos bons avivamentos


artes de crescer com as lutas milenares, crescer e pontear violas, baterias, uterinos hospitais de refazimento, solidões de fogueiras coletivas, eu a pulsar anônimo nessas raras duras devoções, um corpo canto, um corpo acorde, um corpo melodia, um corpo em um temporal que ę santo,  a cozinha imaterial de torrenciais imaginações,

sou um anônimo amparado por árvores inteiras de quentura alimentadas por arcanjos nus do alto deliciável mestre poeta de todas as voltas no universo, ó menino aquático impossível de ser acompanhado, teu empoderamento assa meu querer abençoado de ventríloquo humano, avatar, subserviente à espécie


Ó querer que é ŭmida vocação, substância cristalizada em poses e fotos, olhares e cortes de cabelo, é perturbador assimilar o quanto somos um amor de signos, fontes artísticas nupciais, beirando a incomensurabilidade do divino pequeno, do divino grande, do estio, do solstício, do alquímico, do quimérico, do anímico, enquanto sobras do reflexo do teu beijo elíseo umedece, caligrafa ondas de ternura artesã e politizada animista pacifista explosiva

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