a vida no trabalho é cheia de janelas, portas, para as quais podemos nos virar de costas :: no entanto, elas nos
convidam,
e se aceitamos seu convite, nos juntamos a uma atividade mais reflexiva :: são passagens para o
pensar
sobre o que estamos fazendo, a opinião - vejam só - de um espírito benfazejo a
querer nos trazer uma novidade,
uma
benfeitoria :: são anjos culturais, convidando ao problema, à transformação, à
mudança de
rumo
:: não raramente, ao sofrimento da recriação :: pensar relaciona-se, por isso,
a criar e recriar a vida :: porque, muitas vezes, estamos mortos, e não sabemos
::
nosso
curso de vida em sociedade eternamente e, portanto, normalmente, de maneira
contínua
e
cotidiana, é permeado por tais portas e janelas que, se nos confundem de
início, a cada dia podem
ir
se tornando avisos claros sobre a insuficiência daquilo que estamos sendo e
fazendo :: parei de praticar
o
jornalismo para pensar sobre :: abri uma janela para o ar novo penetrar,
através do ofício do cientista social ::
me
detive, no entanto, na forma como a ciência é praticada :: parei novamente,
abri nova janela ::
nada,
efetivamente, é tão arriscado atualmente quanto parar a nave da ciência, pois
corresponde
ao
mesmo que parar o planeta :: assim como, 500 anos atrás, era arriscado pedir
uma pausa para a reflexão
em
torno dos mitos religiosos que nos governavam enquanto humanidade do oCidente
:: vamos compor
agora
sonatas, ou poemas, ilustrações novas para uma bailarina, leve, reflexiva,
pungente, que precisa
nos
guiar :: estou atado a sua coleção de novidades, a seu colar de contas ::
Nenhum comentário:
Postar um comentário