quem sabe a
internet não virá a nos transformar em uma grande colmeia, para quem,
efetivamente,
se produz
um néctar :: mesmo que, até lá, polulem os temíveis pecados da inveja e
vaidade,
a modo
desmedido :: nesse néctar vai estar a sabedoria de nossos pensamentos, depois
de os gastarmos
na
estripulia de danças opacas, deles surgindo sentimento, ou expressão pura,
apenas cores e sentidos ::
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ressurgirá a dança, na rua, desvairada, formando círculos em volta e um
estremecer do chão :: que o arruaceiro
que há em
nós nos premie com o melhor de sua arte desenvolvida com os pés e as pernas, a
força da aglutinação muitas vezes
hostil e
virulenta, o controle espantado sobre nossas próprias capacidades de cura e
recuperação,
o lado viril e másculo, o lado fêmea, o frÊmito,
o combate, a alucinação em favor de uma
não-morte
::
uma
capoeira no limite da malandragem, abstrata, explícita, andrógina e universal
::
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