domingo, 5 de fevereiro de 2017

uma não-moRte

quem sabe a internet não virá a nos transformar em uma grande colmeia, para quem, efetivamente,
se produz um néctar :: mesmo que, até lá, polulem os temíveis pecados da inveja e vaidade,
a modo desmedido :: nesse néctar vai estar a sabedoria de nossos pensamentos, depois de os gastarmos
na estripulia de danças opacas, deles surgindo sentimento, ou expressão pura, apenas cores e sentidos ::
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ressurgirá a dança, na rua, desvairada, formando círculos em volta e um estremecer do chão :: que o arruaceiro
que há em nós nos premie com o melhor de sua arte desenvolvida com os pés e as pernas, a força da aglutinação muitas vezes
hostil e virulenta, o controle espantado sobre nossas próprias capacidades de cura e recuperação,
o lado viril e másculo, o lado fêmea, o frÊmito, o combate, a alucinação em favor de uma

não-morte ::
uma capoeira no limite da malandragem, abstrata, explícita, andrógina e universal ::

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