não consigo
me livrar das ideias, mesmo havendo, no humus da vida, prática :: no colégio eu habito :: ó terra
dicionário que eu habito :: não havendo solução para o palco trágico da existência, a pestilência acaba em verve, no fulgor
de um musical perfume, forma colorida de incenso, john mclaughlin :: uma arte grafite que se grave,
vases e vezes :: vozes :: arrebanho alguns trocados, vasos líquidos de comunicação :: vou ao mercado
e a minha cabeça surge-se de tinta, fox trote, fór
mula joão :: estou impressionado :: falo com gravidez
na cabeça :: dai-me, ó arte, beleza
anímica, e os vasos de guitarra são pensamentos, pulsações
processadas no ventinho verde da eterna ilusão, uma c
abeça de vaca, um rio ganges, uma língua ::
olho um eterno matisse, uma língua :: ou um mondrian, um estocado :: olho, ó olho, teu processo
químico, teu negro labor :: um estocado no olho, um murmurinho, um bum-bum-bum, esse barulho
eterno que brilha, como uma gente
esfolada a relho :: negrinho, ó neg
rinho :: está benta a tua moeda
de prata :: e vou caminhando pelo caminho, a minha,
meu jeito bugre me con
dena :: forma-se essa
gente estocada, com seu jeito meigo :: como é um
laço negro? :: na p
ele, um velho suor,
como o de uma mãe prazerorgasmofrutoovulaç
ão :: nada dói :: não há mulher assim no mundo ::
limpa os lençóis da cama :: ela mesma os lava :: e formula organizações mundiais para a destruição
do que ela mesma construiu :: agora rev
ejo um si
nal :: fr
ida k
ahlo, internada, sangue, devoção ::
essa mulher arvora-se por densificar o meu p
ensamento :: tenh
o plástic
os químicos, e a população
nativa mata bicheiras, toma sangue de ove
lha, beb
e seu próprio vinho visionaríssimo :: doce homem,
lamba cordeiros, coma cordeiros, te ento
pe da tua visão, em êxtase e p
avor, porque nenhum jesus
cristo prescinde de um império romano ::
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