sábado, 19 de dezembro de 2015

estudando verbos com meu filho, refleti sobre o poder de nuances da língua culta :: não o verbo desmedido

em relação aos poucos que conseguem se desenvolver, mas o valor poética das variações em torno de tudo aquilo

que se faz com o sabor dos idiomas, em qualquer ou todos os campos do conhecimento :: não é fácil conjugar

verbos como pede o cancioneiro universal, e a salvação revela-se nesse difícil engenharia :: na cabeça difusa

de hoje em dia, repleta de estâncias de min

eração pela palavra, conjugado o desejo, vamos saboreando

os temperos e o sabor do mato :: aqui na fala oculta de dindin e dondon o cego é que é sertanejo :: e o prazer

amadurecido da revolta com o coração :: paro e penso na musa, montanha de ferro, a minerar, tal qual como foi,

esquartejado, com drummond, ou lassidão que mutilou pessoA :: ah, montanha de ferro :: eu paro e tomo

café :: aquilo que o coração produz é o nosso peito, peito de poeta, cabeça de esta
feta :: estou a ser manDado ::

e a história gira a meu redor :: os quilos de comércio, e o ser humano sedento :: saias de tule, rendas, brocados,

o nível enjoAdo das noivas com a casa, em alto mar :: lápis lazuli, pincéis, batom, a 
terapia do incesto,

o estampado pro sofá, uma interrupção :: no final, a mulher mede as horas e o nosso medo, está coletando

alegorias, formulando os passos da penúria como procissão :: e meu fardo refunde meu lamento

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