"o feminismo surge como crítica a um estado de violência contra pessoas concretas marcadas como mulheres ou portadoras e características ditas femininas" ((
marcia tiburi, zero hora, 06 dez. 2015
não sei quanto aos meus amigos, mas o feminino está em mim, sobretudo, por intermédio de meu pensamento,
extremamente circular, e mais poético do que objetivo :: não À toa, pertenço uma espécie de professor, pesquisador
intelectual extremamente violentado pela presença, em nossas universidades, de um "machismo estrutural" ((para usar uma expressão de marcia tiburi
no texto de zh)) ::
e todos os nossos intelectuais acentuadamente inconscientes, dormindo como bebês ((ao menos isso))
para novas
possibilidades de conhecimento :: :: posso, por conta disso, reivindicar-me
como feminista, sem ser mulher, muito menos homossexual :: deveríamos aprender a perder esse medo,
o que, admito, exige muito rigor e método, mas sobretudo coragem e alguma "loucura" :: talvez uma forma
louca, e por certo artística, que se encontra no seio do ser mulher, tão carregado de pensamentos bons com relação
à diversidade da prole e da criação, sempre tão carregado de leite e amout-9753r :: será que nós homens temos medo,
ou inveja, desse leite bom, desse ser vaca, sem os a
zedumes do boi? :: por isso, o meu feminino sempre em construção
ainda presente na força estimulada pelo excesso de atribulações, no excesso de coisas para fazer, num não parar
nunca, num pouco parar, mal para comer :: no machismo está um medo de mexer-se
e funcionar conforme as ressonância da mais divina filosofia, que apregoa um difícil ofício, o de nunca parar
para pensar :: o masculino para enquanto pensa, e isso é forte :: mas o feminino espalha graça enquanto
voa, e isso é mais sublime e encantador :: não explica muitas coisas, apenas sugere :: e isso é muito melhor
que qualquer heidegger :: é um mel de zaratrusta ::
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