segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

feminismO

"o feminismo surge como crítica a um estado de violência contra pessoas concretas marcadas como mulheres ou portadoras e características ditas femininas" ((

marcia tiburi, zero hora, 06 dez. 2015



não sei quanto aos meus amigos, mas o feminino está em mim, sobretudo, por intermédio de meu pensamento,

extremamente circular, e mais poético do que objetivo ::  não À toa, pertenço uma espécie de professor, pesquisador

intelectual extremamente violentado pela presença, em nossas universidades, de um "machismo estrutural" ((para usar uma expressão de marcia tiburi

no texto de zh)) ::

e todos os nossos intelectuais acentuadamente inconscientes, dormindo como bebês ((ao menos isso))
para novas

possibilidades de conhecimento ::  :: posso, por conta disso, reivindicar-me

como feminista, sem ser mulher, muito menos homossexual :: deveríamos aprender a perder esse medo,

o que, admito, exige muito rigor e método, mas sobretudo coragem e alguma "loucura" :: talvez uma forma

louca, e por certo artística, que se encontra no seio do ser mulher, tão carregado de pensamentos bons com relação

à diversidade da prole e da criação, sempre tão carregado de leite e amout-9753r :: será que nós homens temos medo,

ou inveja, desse leite bom, desse ser vaca, sem os a
zedumes do boi?  :: por isso, o meu feminino sempre em construção

ainda presente na força estimulada pelo excesso de atribulações, no excesso de coisas para fazer, num não parar

nunca, num pouco parar, mal para comer :: no machismo está um medo de mexer-se

e funcionar conforme as ressonância da mais divina filosofia, que apregoa um difícil ofício, o de nunca parar

para pensar :: o masculino para enquanto pensa, e isso é forte :: mas o feminino espalha graça enquanto

voa, e isso é mais sublime e encantador :: não explica muitas coisas, apenas sugere :: e isso é muito melhor

que qualquer heidegger :: é um mel de zaratrusta ::

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