domingo, 20 de março de 2016

a coRagem de seguiR adianTe

forças de libido mal conduzida conduzem o reacionarismo brasileiro, uma espécie de fraco amor pelos
filhos :: como disse luLa, na manifestação do dia 18, em são paulo, não há uma disposição da direita
de agir maternalmente, distribuindo o que se tem a todos os
filhos, que, evidentemente, estão ávidos
por saciar necessidades :: coisas simples, disse luLa :: passear, estudar, comprar :: a legalidade
de brizola, em 61, fortaleceu um espírito "guapo", viril, de resistência :: o mesmo espírito de que agora devemos nos munir :: não há passado que não se resolva ::
a construção do bRasil, a mel


hor sorte para seus d
esvalidos, é esse apelo de mãe, mãe tantas vezes
abandonada, que clama por um maior heroísmo de um pai :: que seus hábitos rudes se esvaiam, que o grosso
de nossas reservas fiquem por aqui mesmo, alimentando o povo em geral, e o conteúdo da nação :: com o pai transformado em consolação
para seus filhos, tudo se abranda :: se o bRasil a
giganta-se, as demais pátrias revoltam-se com nossa
beleza, e por isso aécio é tão facilmente comprado, porque há muito dinheiro envolvido, dinheiro
das podres riquezas, do mundo inteiro, nas mãos de nossos escravocratas mercenários :: mas é preciso "estar atento e forte" :: o que 
os homens fracos da direita chamam de desenvolvimento
não resolve nossa forma miscigenada :: vamos sofrer mais, portanto, e, concentrados por sobre os
lentos abrigos proporcionados pela raiz c
ultural brasileira, vamos precisar aprender a amar um desenvolvimento
"bossa nova", menos opulento, mais condizente com a personificação de um amor pelos povos




aborígenes :: não há nada em são paulo que proporcione o que, à nossa alma, proporcionou nossa bahia ::
lá se encontram os signos perfeitos do estupendo império de uma sabedoria à brasilEira, a vocacionar
nossas maneiras ricas e elegantes de comer, vestir, de  dar de comer e de dar de vestir :: quando o primeiro antropofagismo
surgiu em fainas paulistas, era tudo aquilo ali raiz cabocla vertendo industrialização, para que o império
do sagrado brasileiro acreditasse em si mesmo ::  nossos deuses são bem maiores que imaginamos,
para que nos

esforcemos em imaginação :: são regiões inabitadas do inconsciente humano, suando,
putrefando, sendo ciência e arte, minas de p
rodução e decomposição :: se nessas regiões nos escolamos,
é por meio das cores vivas de inúmeras práticas, rurais, urbanas, que nos consolam com seus perfumes
e chamegos, rumo a uma criação melhor, consciente de um novo tipo de paternidade :: aqui, acreditamos





no carinho e no perigo do fo
go, na bondade dos ecossistemas ((amazônias, pampa, caatinga, cerrado)) e por isso os amores são boas arrumações para os casais que se
casam :: nessa leveza do corpo casado como uma bênção, está a construção dos lares, e é nisso em
que acreditamos :: o corpo amoroso agita até mesm

++++
o o mais rude paulistano, bandeirante em seus
atavismos :: e nisso acreditamos :: que, um dia, o bandeirante amargo, com a bênção de nossa senhora
aparecida, vai verter amor também pelos poro
s, como fizeram os modernistas, em suas formulações
ávidas por necessidades de outra vida :: outra vida além da antiga europa e dos americanismos
 - mais amiga, menos utópica, mais pindorama em seu virtuoso salão onde bailam reis e rainhas de generosos congados ::

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