sexta-feira, 25 de março de 2016

o medo de aMar

secretamente apenas é que  existE deuS ::  se pensássemos que seria possível vê-lo, estaríamos fartamente
equivoCados :: a mensagem da crucificação de jesus crisTo é a de que a presença humanA não comporta
um ser divino em seu meio :: sua condenação pela rua, seu massacre, seu apedrejamento, indica
a solidão de se estar unicamente pensando no amoR, na fraternidaDe, na união :: somos todos 
espíritos pecAdores no sentido de que o amor em mim, em vc, é sempre uma força que não resiste
a um sem número de pressões, elas mesmas co

nstituídoras da rede de relações sócio-culturais,
e ambientais, em que nos encontramos :: por isso, o amor é uma lutA constante contra os princípios
da soberba, da inveja, do estúpido sexismo, e assim por dianTe ::

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nas comemorações da semana SanTa, o hábito do alimentar-se apenas com peixe, entre as variações



da proteína animal, quer dizer que se não amamos uma proibição, não nos livramos desse nosso
constante estado pecaminoso :: em épocas históricas, como a da atual crise brasilEira, o senso 
de que o pecado anda solto, e que é de dificílimo controle, repercute antes de mais nada uma condição
absoluTamente humanA, que revelA aquilo que se poderia chamar, com um pouco de trocadilho,
de "fraquezA da carnE" :: se partilhamos uma ceia, como na de cristo com seus apósTolos, o chamado
cristão é o da igualdadE :: porém, os conluios

, barganhas, desvios de dinheiro, propinas, confusões,
envolvendo sexo, luxo e dinheiro, são elementos tão característicos de um bRAsil que comunga
dessa terra farta, ampla e rica, que o rito da proibição e do sacrifício volta, sempre, a ser necessário ::
que hoje - dia da paixão de crisTo - a iluminação de nossos ritos cristãos nos iluminem, pois o novo
da ressureição sempre aparece a partir da obrigatoriedade de uma abdicação :: se entramos, interiormente,
em contato com nossas forças escondidas, confabulamos de fato com os artistas a pleno que todos
somos, sendo permitido ao cidadão desse início do século XXI f

azer sua necessária digressão,
rumo ao infinito do interior de si mesmo :: se tais recomendações fossem seguidas quando freuD
inventou a psicanálise, em torno de um século atrás, fico me perguntando se a segunda guerra
mundial não teria sido evitada, po

is o que freud viu no íntimo da psique humana foi um estado
permanente de medo, pânico, beligerância, somente mitigado pelo desenvolvimento de dons






plenos da fala, da expressão, da criação, da análise :: cada vez somos mais envolvidos por uma solução
semiótica que permite a inevitável expressão das forças destrutivas da psique humana, por meio das variações de linguagem
que consegue nos conceder a tecnologia digital em rede, desde que nos devotemos a essas possibilidades do mesmo
modo que, sem perceber, nos entregamos ao erro, ao pecado, à davassidão (no fundo, por puro
medo de não sermos amados e tratados com dignidade e elegância) :: nada da feiúra que sai dos grotões
do facebook, blogs reacionários, memes escandalosamente fascitas, deve nos espantar, pois o fascínora
coletivo é antes de tudo um gentil homem acovardado :: aqui, o tempo mágico do inconsciente
a internet imita, providenciando tudo para que se apresente a incomensurável fundura do ser humano
e seus abismos :: dali saem militantes, ativist

as, políticos, iluminuras e reminescências :: oremos,
pois do sacrifício de nos abrirmos a todas as possibilidades de entes ou seres é que se forja uma real
encarnação daquilo que espantosamente poderemos entender, um dia, por deuS, seu poder,
e sua glóRia, amplamente manifestos por meio da riqueza cultural humana, por meio de um antropológico
marco e suas  variações em etnias, agora, e talvez desde sempre, tendendo a um religioso entrosamento,
contemporaneamente facilitado pelo desenvolvimento da revolução digital :: 




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