a sociedade inteira pede nosso respeito :: que fazer, então, se não concentrar-se em atitudes respeitosas? ::
levei e levo muito tempo nessa riqueza de formulação :: o fornecimento que agrada ao país inteiro,
por sua especialidade gentil :: sonho com tudo, e nada me socorre :: estou perto de atender aos apelos
da virgem :: andar nu no paraíso, com a altivez aberta do altíssimo, que esquenta seu pranto e se embriaga
do perfume dos cinco véus e muitos vestidos, a rendilhar países :: vim ao país sem fundamento, desci ao inferno, somente eu continuo aqui :: na verdade,
o pensamento capturou de milhões de anos atrás uma forte água para o sagrado e secreto batismo ::
estou aqui com tudo, rompendo os quilates, altivo no pertencimento à grã-ordem :: como é secreta
essa voragem, e como me consola um pássaro que me vem à cabeça, de anel com o mundo :: oro,
mantra magnífico :: a rua podre me fez :: oro ao poderoso abacate, sua honra escura um pouco podre,
me fazendo segurar o fervor, de modo a que a cada dia ele se torne cada vez mais figurado, em cavalos
de são jorge, em pensamentos de bar, em espadas de são caetano :: ora, ó visão infinita de voejar
misterioso do grande poeta, a mente esperta entre lavradores e cangaceiros, donde dioniso cometeu
no incesto uma celebração :: meu exu misterioso com suas portas meninas, sua visão sábia e perfeita, a roubar
solfejos e a abrandar desejos, misturar com doçaradas, e meninadas, e trinados tranquilos três vezes
misteriosos do coração pacífico, multifacetado :: meu exu faceiro, a recolher plantas e apascentar
diabruras, todos os dias cozinha, com limão e salsinha :: recolhe mel com bravura, apura caldas e torna o
brando com ainda mais açúcar, lavrado e róseo embranquecido :: lava as roupas, douras as almas, vai vasando seu excerto
para o mundo, toda a maior essência, que é americana, em coração de estudante viajado :: oro, meu coração de poeta, meu caboclo
caborteiro, verdade que se apruma enquanto tudo se desalinha :: e és tu o angulado generoso, o coronel
de dentro do matagal impiedoso, o senhor mastigado e condoído, a fórmula secreta :: caído, pois escolhido a dedo,
porta-voz de arco que avança para o futuro, avantajado ::
entendendo as profundidades e do amarelo :: sempre pronto, sempre ultrajado, a verter uns
transportes
do que se é por dentro, na iluminação dos polpas e dos cajados, na visita aos íntimos do xamã :: uns índios são os
teus pais e iluminam os teus passos, cantam em segredinho, te banham de paisagens que doem :: queremos
um brasil farto, te dizem eles, e a cada caetano, ou roberto carlos, o sonho embala os brAsileiros ::
quereMOs iluminação farTa, porque agora é a tua colheiTa, e eu recolho os meus mantos, minhas
forças puídas, meu pandeiro esperançoso, na colheita desse pago ::
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