torno tudo mais bonito
orno tudo
e meu olho perfeito
inquieto aquece ::
ésquilo, sófocles
ou aquilo
de leminiski ::
águas de impaciência
não relativizam
a bruma que
nos separa
do bom coração ::
quando saio,
há corolas
que aquecem
pátios internos,
minha propriocepção
do zodíaco ::
é tudo muito
velho ::
é tudo
muito arcaico ::
e eu quero
ser apenas
como
o movimento
armorial
de barros,
led velho
zeppelin,
ou o vento
intenso
de candura
coralina ::
quente,
fico ::
quieto,
contente ::
aparato
unívoco
do novo
horizonte ::
aparato
do onírico,
para raios
dos sentimentos
tântricos
do olimpo ::
propriocepção
e meu esquema
de vidência ::
a mulher
com seu bico
de pássaro
e os temperos
para o
assado,
o comer
prazenteiro,
me permitindo
a paz
dos arvoredos
cobertos
de garças,
como se
os cansaços
doessem
menos ::
bato
com a
cabeça
em uma
pedra
desse arcaico
pátio ::
e é como
se eu
batesse
a pedra
de um isqueiro,
cumprindo
minha
função
de facho,
iluminador ::
acho
que eu
sou marCos,
os limpador
de mesas
compostas
de sangue,
após múltiplos
assassinatos ::
eu sou
marcus,
o ruminador ::
estanho,
latão,
casas de cobre ::
forças
que perfuram
e arranham ::
espantos
vistos
a partir
do endurecimento,
sem
indolência ::
tenho
uma
capacidade
de santo
guerreiro,
espantos,
ervas,
cura e sal
para as bicheiras ::
eu sou
o bRasil
antigo
e arcaico ::
eu sou marcus
Nenhum comentário:
Postar um comentário