pelo exagero pantanoso da desunião :: quem são eles, fantasiados, barbudos, inconsequentes, falando
coisas pobres? :: isso espanta o cheiro nobre
da casa :: estão todos mal assados, estã
o todos fedendo ::
aqui, planeta dos des-assados, dos que espesinham porque ainda sofrem por serem barro cru :: cadê o tempo
que resolve e espanta mau-olhado? :: sempre fui o menino quieto e sublime que mal falava com alguém
na escola :: a amada, poesia pu
ra :: me recolher a um condado, com ela, forjar o amor em sonho, ir de volta para casa,
ressignificar a dor causada em nós pelos invejosos :: a pátria quer nossa putrefação no pátio da escola :: ô partu
riência, sufoco, insatisfação, todos os pormenores
do incesto :: gestos de proporcionar sensações articuladas com a permanência do degredo :: o danadinho
medra, insatisfeito, medra, voluntarioso, espírito do mal coletivo, dos maus pensamentos :: inveja,
medo, inveja :: o danadinho quer que a sua insatisfação permaneça danada, para que continuemos
nos chutando, no pátio da escola :: na
da escorre,
nada sai para fora do quadro :: será que devo me ajoelhar perante o desejo, preocupado com a felicidade
que não chega, abatido pela falta de aconchego? ::agarrar o demônio em seus pormenores, e a falta de sublimação dos pequenos desejos,
eis como se desenha o quadro das famílias :: e essa luz que entra é a luz da própria boca do inferno ::
tonturas, pouca satisfação, pecados, bocejo, maledicência :: o mal mora em tudo isso, espalha canseiras,
tédio, sensações de vergonha
:: o que é fantasioso mora ao lado :: tudo muito delicado, tímido, oculto, subentendido demais para ser atendido
enquanto chama :: requer uma taça de fino corte para ser recolhido :: requer compreender o pensamento
em trança de maria :: enquanto isso, uma rês agourenta engordurada espalha seus tentáculos :: estou com medo :: on
de estão meus aurícolos
potentes, minhas potências sagazes, meu ataualpha yupanqui? :: meu permanente ser do inferno
sabe o quanto ser tímido, mas voraz, é im
portante :: os veneráveis au
gúrios combatem algozes :: a cabeça
sonsa quente sonha, ensandecida, obscura, transformando gordura em ninhos de palha, bondade
íntima de maria :: ó maria, teu padre completou a saga do ocidente :: veio compreender uma venerada
igreja que se associou com os artifícios pluralistas da sagrada vinha :: estou inteiro e estou vidente ::
estou cordeiro e estou forte :: estou querendo o venerável vinho que se adiciona à vida respeitando
trinos, arpejos, acordes, oitavas :: estou pleno de bondade e satisfação angelicais, absurdamente
construídas pelo meu apelo rousseau
niano, por minhas entranhas estranguladas de pássaro :: sobre minhas
vísceras se acumulam códigos :: meus sapatos são díspares com minha autoridade ::
colocado enqua
nto pobre, estou sendo :: insano foi e continuará sendo meu método de corte de cabelo ::
saio da oca, saio do esquisito relicário, cheio de ouros, unigido, doendo por conta da RAra força e vitalidade
de minhas funções sacras :: doendo, ardido, cheio de peçonhas que me causaram doces mugidos ::
no horizonte de um pássaro espantado, habito :: sou o cordeiro no ponto exato do assamento, exu tranquilo, e oriento o frondoso toque, o o sorriso da cidade, sua reordenação
agrária, seu polêmico paraíso ::
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