sábado, 30 de julho de 2016

quando
esqueço
os melindres
causados pela
veneração
ao
fatos hídricos
do pai,
a seu poder
pátrio,
reúno
todas as
pretas,
em boa hora,
em assuntos
verdes
e brotados
de uma
delicadeza
incalculável ::

um delicadeza
sem igual,
ou igual à delicadeza
de uma mãe que
faz muitos
doces para
seus netos e filhos ::
eu sou
o sonho da
juventude
amiga,
das 15 coisas
que
toda escola
amiga
amplia ::
eu sou
o coração
da benesse ::
eu sou
bem revolucionário
e amigo
do papa
francisco ::
estou casado
com sonhos
masculinos
de madrigais
em cultura
pop que
formam
o cinema
humano
aquecido ::
as pessoas
saltam na
rua, e me
procuram,
ali vai
o vovozinho,
o embrionário,
o convertido
em saltos, saques
e toques  ::
o pai da orquestra
e da folia
em ritmo de roque ::
quebro
as recordações
mais doloridas
a partir
de meu ritmo
insano ::
vovô,
que é um receptáculo,
ouvindo
mc's racionais ::
quero dizer
uma coisa
a vocês,
meus lindos
filhos :: o charme
e o sossegago
estão nas
brotas
e tempestades,
nos temperos ::
nas variações
de gestos
e estilos ::
nas mil unidades
secretas do
desalinho ::
na sacralidade
do destempero
e até mesmo
na deusificação
da ódio e do incesto ::
e,
finalmente,
 no rito secreto
dos passeios
pela saciedade
escondida ::
são olhos
sagazes os
que se escondem,
não mostram
o que são,
nem o que
batizam,
nem o que
querem ::
estão mortos,
mas quentes ::
em meio
a monturos,
vão mostrando
tudo o que
sentem,
sagazes,
horripilantes,
capazes
de esconderem
o plano
mais mortal
do inconsciente
humano ::
daí descobre-se
a face
do humano,
que sempre
se recobre ::
olhem o sinal,
concebam
a cidade, pois

na vergonha
de ser
o que somos
é que se
descobre
a arte :: é
isso a
arte, é
beirar o
escândalo
dos sentimentos
e salvar-se
de seu
precipício
gerando forças
que, sendo
signos,
secretamente
bendizem
o horror
incalculável
de nosso
infinito
desejo ::

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