quinta-feira, 7 de julho de 2016

ervA xamânica

o coração pode amar ? :: quantas vezes vou parir uma 
poesia na tentativa desesperada, até, de resposta
a essa pergunta? :: onde estão meus astros pensadores, aqueles pais que ch
oram por mim? ::
andei revelando espertezas de apenas não prender-me a motivo algum amoroso :: até onde vai essa
decepção comigo mesmo? :: qual a visão realm

ente proporcionada pelo pensamento que me causa
o sexo das meninas :: que fruta gostosa, de caule proibido, me tinge tanto dessa e

xtensão de um
prazer quase bíblico? :: quero ser proibido, quero colar mil fi
guras como extensão de meu umbigo,
quer o aboio e o mugido, fundar uma constelação como método de desespero :: e sobre 
o chão
desprotegido de algum novo planeta, território lon
gínquo, que seja, cravejar de respostas tudo o 
que enco



ntro, e permanecer, numa atitude ancestral do falo, colonizando, alcançando o futuro,
colonizando :: como dói, mainha, a atitude fun
cional do pater :: como dói abater a si mesmo,


aprumado cordeiro :: coração de tambores eu quero, pois se não bato, fuga não encontro para o 
abismo da dor :: estou posto, mainha, com o coração no prato, sangue apurado, como em calda,
cabeça batida no pranto, estou apto :: estou lendo ver
sículos, estou a



pto :: m
inha cabeça é bela
e ajeito meu cabelo, duas dúzias de fitas coloridas, sensação de rei :: aqui vou traduzir a sensação
do recreio que, n
o bRasil, não é permitido a dezenas de milhões de cabeças meninas de negras ::
ajeitam uma flor no cabelo, estão pelo vento, e são o meu palhaço :: ó negras, que não permitem
em vão que eu junte em mim a usina da força
 de mil cachoeiras :: cara!, esse é marcus, o cortado
pelos pés e trazido diante da corte, para ser aval
iado em seu absurdo senso de malandragem cristã ::
está pelo cristo velho e é já um avô :: sai dos ermos d
a escuridão para o rapto de sua velhinha ::
está abrindo a boca, sempre, para receber um be
ijo, e abri-la é abrir o veio pelo qual escorre
o senso patriótico de iemanjá ::

Um comentário:

  1. produzir vínculo do link da postagem de 12/07/18 com o seguinte trecho:

    "e sobre
    o chão
    desprotegido de algum novo planeta, território lon
    gínquo, que seja, cravejar de respostas tudo o
    que enco



    ntro, e permanecer, numa atitude ancestral do falo, colonizando, alcançando o futuro,
    colonizando :: como dói, mainha, a atitude fun
    cional do pater ::

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