põe poesia
para o
tempo,
meu tempo
amarelo,
alegre,
milharais,
uvas
que saciam,
o abastecimento
difícil
recôndito ::
sabedoria ::
sabedoria ::
sabedoria ::
há muito tempo
que choro ::
há bênçãos
que muito
demoram,
demoram
me esperam
no fim da
luta pelo
ocidente ::
há forças
coloniais
com as benesses
da espiga
e pássaros
atravessados
pelo
espanto dos
dezenove
incensos ::
tudo aqui
é demorável,
pode
se estender
por séculos ::
as bodas
permanentes
entre
evangelhos
e borboletas,
lucas e joão,
a louca
deusa kali,
pombagira
impossível
de se imaginar ::
fico mudo-quieto,
deixando por
sobre mim pousarem
sobre mim pousarem
os fornecimentos
sagrados ::
quero ampliar
os dezembros
e os janeiros,
quando aqui
no rio grande do
sul vozes
celebram
folgas e dos
renascimentos ::
as belezas
da terra
constituem
uma novena
quando
escrevo como
krishna
vendo ::
naturais
são a beleza
e a bondade
dos ciclos,
os ciclos
responsáveis
e cheios
de atitudes
de carinho,
calor,
lendas enumeráveis
em meu ninho,
pois as vejo ::
lendas de minha
vó ::
estou venerando
as vozes
responsáveis
pelos
palácios que
compõem
lindas partituras,
doces,
jogos de rendas ::
que sol imenso ::
eu sou o dono
do sonho que
sagra nova canção ::
atitude e boniteza ::
espanto ::
eu sou o louro anjo
amigo ::
coloro tudo com
meu ritmo
até que todos
estejam amplamente
engajados
na vivência do bondoso
ser brasileiro ::
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