não faço de conta que
pintamos o mundo :: eu mudo as coisas
, elas mesmas, com me
u olhar advindo do absurdo
senhor renovador das cores :: esse cérebro ocu
lto e merecedor de todo o prazer do mundo :: acho uma
pena que não se pense, sempr
e, nesses
termos, da renovação de tudo :: devemos rezar pelo desejo, transformando-o
em poesia :: um prazer, uma p
oesia ::
é assim que se começ
a uma revolução :: estou todo
apto para receber
e recriar tudo :: as coisas
absurdamente frias :: fontes de d
esilusão, porções tenebrosas do inferno ::
agora oremos ::
oremos pela atenção e a vigília com relação
ao prazer e a
gratidão profunda de se estar em vazão e corrente, em fluxo
abrasador
e contínuo :: adestrando com
meticulosidad
e a profusão hormonal da vida, que j
orra, em jogos abertos, na
vida
comunal, na ágora, nos mercados,
desde a pedra sapiencial livre de entulhos ::
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