domingo, 5 de abril de 2015

doIs



levemente há um brequ e do trem :: havia esquecido como so
u moço, e c 
omo dominava cavalos :: 
sou um sandero, e o ruminar no pasto 
 me ilumina :: constelações bonitas, laços :: ouço um só coração :: as 
vozes me trazem pilhas da ramas secas, com as quais me  enfeito :: e, pleno de outra atitude com  


relação
aos atritos da natureza, à possibilidade de sentir-se atr      avessado pelo ar que com o fogo conversa,


vou me es
quecendo dos males civilização :: na áfrica   úmida de cada cabeça, ou indígena, plena
de esquecimento, o amor na placenta redivivo, amp   lo, aberto, úmido de fresco, como nova geração ::
ali, esse amor terno vive, como o que eu vi onte     m, enquanto corria alegre com as crianças, e a lua
ia alta :: agora que conheço esta dimensão do planeta, não a esqueço, e fico assim vocacionado
para completar minha amplidão signíca, que dá lastro à
s minhas atitude

s, e pela qual entendo
e compreendo o sinuoso fluxo do tempo :: não importa se apenas sobrevivo, hoje refugado como lixo
e transformado o doutor, o beato sábio, em vítima da ojeriza dos que não amam :: não importaria, também, se fosse
rico em dinheiro :: hoje eu sei que sobre nós, invisível, se estende portentosa lona de circo para iluminar a infÂncia,
a partir de uma luz saudável, natural e boa :: a ela somente se aconchegam os que perderam não
somente todos os dentes da boca, mas a própria boca, e 


de maneira drástica :: sua luz dourada e bela flui para a retina
apenas dos desconjuntados, dos que ralaram os joelhos :: esse leva de misteriosos seres não porta
nenhum desejo :: são brancos às portas de um hospiTal :: tiveram rasgadas suas vestes e encontram-se
prontos, depois da solidão do abandono :: são mágicos e médicos :: trocam os trocados que possuem,
costuram e remendam meias :: são achados na própria rua, como despachos ao relento :: a minha gra


nde
pergunta ao psicanalisador de nossa era sanTa seria - haverá saída para fora da esfera dos soNhos, tamanha nossa
capacidade destrutiva, tão irredutível essa capacidade? :: ora, concentremo-NOs na camAda de miTo
que envolve o segredo humano, em como um caPa recobre a terrA, ativa qual uma vegetação ca




ntante
e fenomenal :: quem não mais acrediTa em seReias? :: pois elAs existeM, e brotam dentro de nóS
como úmidA capaciDade reflexiVa :: são nosSo sexo e nosSo temperamenTo, envolvem-nos com ardor, pois somos
o poro pelo qual brotejam sobre a face visível da realidade - e ficam lindas, ricas e nuas, como estrelas
de cinema, esponjosas e exibidas :: querem que as vejAm :: não sei sobre freUd, ou outros, vários, homens corajosos
que enfrentAram a relação carNal nua com o mito, o adentRar na floresta dos pensamentos vivos,
o ser tragado e esmagado por demônios, a rica tribalização, os carnavais e rituais de acasalamento ::
mas tudo aquilo que reside dentro de nós, cujo aces


so depende de uma certa falta de juízo, espírito poeta vivo
e capacidade para o sonho e o sofrimento, é algo que precisa, cada vez mais, ser estudAdo e comprEendido ::
acessado e engolido :: não importa se somos agora cientistas, religiosos, preces vivas em direção
ao conhecimento :: importa que somos ardências, sagacidades traçadas com o lápis fino, avivando
o contato com o íntimo, o suave suspiro de dentro
 :: para nós, a árvore nem um pouco parcimoniosa
que concentra todas os fogos, temperos, essências, iras e vinhos, é força que bate, exulta e cala ::
na árvore dourada dos frutos do conhecImento, sempre dentro de um saboroso fruto, sob sua casca, 




um verme se agiTA e invade
nossa casa, nosso ventre :: e haverá sempre na menTe corroída, no insano do desamor e da violÊncia,
um método para desperTar a fome dos "sem juízo", os puramente "loucos" ou românticos :: daquele
incapaz de não olhar para o feio furo que semei

a frutos de humanidade :: oh, árvore louca e sem juízo,
tão impossível de não ser vista, amada e recolhida como visão do paraíso :: sonhemos o conhecimento,
pois o alto humano já vai longe, e não pode velejar sem o prumo de nova euforia de dioNIso ::

+++ de triunfu'sd i t i r a m b u  ss))

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