aberto e plano, voltado ao sentido oculto oracular de resolver antigos ócios que nos atingem ::
espero por um outro plano, orientado por um mesmo rito :: escuto esses jovens, e nãos domino ::
escuto toda a faina orientada por seus pensamentos desvirginadores :: eles são lindos :: suas mãos
recebem a culpa pelos prazeres, e eu os oriento :: não há simplesmente como impingir uma educação,
forçar o medo :: estão todos pelo sofá da sala,
e
eu abro o livro dos céus em iSaías, saloMão, hashtag,
o firmamento, os profeTas :: oro pelas visões oraculares que recebo, pois esses são meus filhOs ::
o jovem no firmamento pensa, pai iluminAdo, vai fazer a colheita, seu cacho de uvas dourado,
seu pensamenTo, meu caetano :: o jovem "muito louco", iluminado, recebe a visão completa
do touro, e de seu denso orgasmo, o orgasmo da virgem pura, visão próspera de maria, que repercute
em seus ouvidos :: ó sangue dos fervores de sangue quente, todos eles abatidos, mandados, eles,
calar a boca :: no rito, eu me escondo, e vou colhendo flores :: o pedaço quente da união é o que nos
une, como a visão do chocolate que proporciona a cordilheira, o céu escondido :: nada é tão meigocomo essa iluminação, e os jovens vão se vestindo e poderosamente intuindo a visão de um touro,
um bisão, dominado por um indiozinho :: nessa panacÊ
utica, nesse mistério longínquo de fartos
que vou distanTe, e que vou jovem, com meus fervorEs anímicos de rebordar a aldeia :: eu, meu filho
caio, meus cachorros e unhas e dentes, nos encontrAmos todos plissados, coloridos de miçangas,
ultrajados em nossa missão vingadora, repelidos em nossa bárbara rede social, globo, bandeirantes ::
e, de um só golpe, ultrajamos :: nessa onda masculina, vamos indo, porque hera nos quer violentos,
mas escondidos, um milhão de vezes, para seu uso com bolinhas, sua brincadeira com moleques ::
hera me quer como escravidão para a história, os olhos bem de chico, um mega sucesso que,
com a finura imperceptível de sua teia, una toda a ci
dade, em uma estrutura que reúne, no mito,
comida, colheita, mel e gozo, tudo isso aqui e ali mais ou menos visível, mais ou menos escondido ::
os passos são rezas, as bolas que perfuram as redes, e a política, dilma, tudo isso, esforçando-se,
conseguimos ler, nela há de uma dimensão lúdica, que entretem loucos sinais, isaías, marcos,
evangélicos, os negros atávicos que salvam o planeta da guerra por seu sacrifício :: na brincadeira
da lata, do tilintar que simplifica a visão mágica, e restabelece o meigo olhar da criança, está a profecia
do desmanchado, do que sumiu no ar, do transmutado em farinha no supremo altar, do que é capaz
de re-crescer em pedagogias de pés de milho, mudo e lim
po, falando a poesia da cidade imensa,
aos pés da doninha :: que seu pulso brincante de orixá nos domine, e que se desfaça a rede globo,em um golpe de capoeira, pois na rua já se agigantam outros modos de desestressar a virulÊncia
de todo o nosso impacto de um grande pau social que nos cala, humildemente, e, por isso, nos consola,
enquanto comemos, na hora da janta ::
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