domingo, 23 de agosto de 2015

para giBa giba




quando não penso, tudo fica estagnado, com
o que parado no estômago :: por isso, o meu amor é o mais antigo

trovador, habitante de regiões inesperadas :: estou sempre andando, e colhendo, andando e colhendo, bons

pensamentos :: sou cigano, nesse sentido, e me ve
jo na poesia verde de amplo pago verdejante :: há senhores


e senhoras que me piscam os olhos, possuem lobos ferozes a sua volta e me indicam o caminho :: estão sempre

me perguntando - "já descobristes 
o caminho?" :: e por isso fiquei com olhos de lince :: há sempre uma 

coleira, um atabaque, uma brotação alimentícia, em fartura e comida :: eu virei um orixá caboclo :: e por isso,

estou sempre pastoreando, e curando :: estou por pelotas :: e eu sou mesmo bem negrinho, e como a comida dos besouros :: eu estou sempre voando :: estou

banto, estou bento, estou amarrado ao gado
, estraçalhado, bem disposto, como uma fita de charque, um só



lamento, uma procissão para santa cruz
, uma força argentina agregadora que nos estraçalhe :: estou na ampla

bateria imaginada dos batedores de
 sopapo, e faço de minha avaliação indígena um agrado :: bum bum ::

bateria :: e não há ritmo que não me espalhe ((

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