domingo, 25 de novembro de 2018

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artE :: celso adOlfo




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falar poeticamente é falar de 
maneira am
orosa t
anto sobre o bem como sobre o mal :: 




quarta-feira, 21 de novembro de 2018

ministÉrio

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áGoRA :: história do pT


planTa :: ouriCuri



arTE :: noveLLi



sem arte, não há ministério em favor do legítimo e agradável :: a voz leve que há em mim grita para que plantemos valores, como em hortas de amores sensoriais :: horas breves, fulgores matriciais, de alegorias cívicas :: tudo é boníssimo, tudo bonifica :: e os algozes que nos reduzem a cinzas também celebram um culto inteligente, se há arte :: não há pena sem prumo, havendo arte :: não há perda, pois tudo roda, se acumula, em grande fertilidade e mandinga :: oremos pela arte e suas permutas, como emanação por vezes dura, de pedra, apoiada na condição humana :: 

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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

não caNso


fome glauber em seu maNIfesto


um cansaço, de coração :: abelhas é que fazem o bom, porque incansáveis são :: estou há bons anos nesse solo químico de marquinhos, esquizofrênico, ouro em patas de insetos, para lembrar sobre os quiméricos versos :: estou aniversariando rezas pessoais pós-atômicas, estou amigo da escola virulenta, aporias, sonhos, aporias, conversas de bar em bar com as horas regulares e completas do anseio :: estou um juramento com o pé na estrada :: estou parado e ouvindo coisas :: estou bem amigo de sensações, costuras, colmeias ::









planTa :: cymbopogon citratus




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Pra alegrar eu tenho a viola

Pra cantar, minha intenção @@

++

Pra esperar tenho a certeza
Que guardo no coração ++
@@

Pra chegar tem tanta estrada

Pra correr meu caminhão ((vandrÉ ::


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(ver racionais, "o homem na estrada"

°•○●●●●●●○○□

+++SOU REI E O TREM NA ESTAÇÃO ALENTA O SONHO DE REVELAR A FORTIDÃO DO POVO+++"

sábado, 17 de novembro de 2018

soM

planTa ::

tabaCo

ovo azul neste som
solanáceas

segredo com 

moles ouros ::



vão se acentuando os mistérios, até não sobrar nada do que seja facilmente reconhecível :: plenamente 
amazônico :: somente os bíblicos conseguem voar, ultrapassar as barreiras do som, que precisam ser
ultrapassadas ::
somente os magos, os iogues, os estoicos :: na longa barba do profeta, a carne profetizada de cristo ::
no sal que ele engole, um mito amado e aberto :: na cruz, no bode, no diabo :: no bandeirante, no paulista,
no sagrado manto da bahia :: no calor do rio de janeiro :: as coisas que se escondem por debaixo dos
estados :: os perfumes da maçonaria francesa :: as visões de veloso caetano :: tudo isso é símbolo trágico
vivo no passado-presente-futuro :: algumas coisas voam; outras, falam :: a crucificação indígena :: a bolada :: roberto
carlos :: tudo é museu de uma só carne :: algumas coisas voam; outras, falam :: há mais de um pensamento ::
esse pensamento mágico :: ((set. 2014 

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

seriedaDe-mundo

planTa :: umBu




sensação do munDo, que essa trupe inspira, pássaros livr
es, ousadia necessária, índios fugindo, fusão indígena

com o batuque afro-origem :: afro-origem, afro-gama-mus
ical, tudo insinuadinho, seguindo caminho das pedras,

tudo contra-mourão,
anti-bolsonaro, tudo abrigo, choupana, ca
bana, maloca em si, absoluto
 bRasil, pura revolta

de afoxé e  ++ aruanã





artE :: celso menDEs




quinta-feira, 8 de novembro de 2018

veneração ao não estar aqui soziNHo





enriqueCEr o cotidiano por meio do aproveitamento máximo da informação contida nos múltiplos fragmentos

que entontecem e deixam atordoado, por aquela sua repetição ao infinito :: como na ideia da organização da massa

de dados que nos apodrece se dela  não cuidamos, porque dela devemos cuidar, infinitamente, mesmo como indivíduos sitiados, ou

fatalmente previstos enquanto coveiros de nossa própria sorte :: estou a pé, pensando com força em sinais,

possuindo conexões com o minério e o pão mítico :: estou a pé, como na janta de nossos ancestrais, nosso

regalo apocalíptico, saber aproveitar a janta, a caminhada, o café, o almoço, o ritmo :: tudo é pão farto nessa

mesa :: e nessa andança ao infinito desde que partimos de neanderthal, o medo oprime, a desconfiança,

a doença, a chaga, a autorização farsesca, deflagrada a partir de nós mesmos, de que devemos ser amigos em torno

de um legado político, sócio-convicto, estorvo para as sensações, produção filial, coragem, poder, super

hominização mundial, a veneração ao não estar aqui sozinho ::



a profeciA



Serenai vossos desejos
Aprendendo a rezar em um só coro.
Estamos em festa.
A casa é promessa.
A onda é apascentadora.
Lírios serão colhidos.
Bicos dourados, sons da floresta.
Espelhos d’água aguardam seu triunfo.
A dama de honra espera o cavalheiro.
A joia cristalina está guardada na face do anjo.
Rostos americanos assombram o céu do Brasil.
A nova pátria acorda mesclada de ciência e paz.
Serenai vossas fronteiras.
A negra amamenta Nova York.
As torres estão nuas,
O povo será novamente batizado.
Glória aos homens de modos serenos.
Glória aos homens nus e sem sapatos.
Glória às mulheres mulatas, pretas 
E mestiças de pouca lábia.
De pouco viço, mal polidas, encantadas.

((Sílvia Goulart





quarta-feira, 7 de novembro de 2018

não à simpliFicação




a vida nega a simplifiCação :: tudo pode ornar, tudo pode tornar-se pele, ou pArte :: é como artisticamente enfeitar uma

coroA, sonhar possíveis pinGentes :: mas para isso é preciso trabalhar, gostaR do antigo rito, tornar tudo

a posse de um antigo anjo psíquico :: nunca terminar, nunca acabar, nunca fechar o sentido, nunca interromper

o ouro das sensações benfazejas primitivas ::  a simplificação é entender que determinadas formas são desnecessárias,

sujas, atordoantes, dignas de serem recalcadas ::  a morte é atordoanTe, mas o próprio emblema do cristo

ativa o pensamenTo não excludente, pois ativamos com elE a componenTe sacrificial do miTo :: o boi aberTo

ao novo, o pai coberto de alvuras grandes, o pai novo e recoberto, salvaguardado, amplo, contido ::



link :: a lenda do santo graal; arthur bispo do rosário; por uma américa inteligente; manto de pequenos entulhos industriais; o boi gordo

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

americanisMO

acho que uma parte significativa disso que está colocado corresponde ao famoso complexo de vira-latas

característico dos brasileiros :: os estados unidos, a partir de uma invencível capacidade tecnológica de fascínio,

mandam no mundo :: escutando meia hora de música sertaneja, caipira de raiz, e refletindo sobre a identidade

a que esse estilo se refere, concluo isso :: o jeito caipira de ser não fascina, muito pelo contrário, acaba ficando

em considerável desvantagem, por representar nenhum requinte se comparado às peripécias dos norte-americanos

e sua masculinidade assertiva, que chegou a luA, produziu o cinema de hollywood e faz inúmeras guerras

mundo afora :: enquanto no bRasil o masculino empreende outras formas de convencer, por certo muito

mas astutas dadas as condições historicamente difíceis de sobrevivência do país :: por isso o sertanejo caipira

é um apelo à vivacidade extraída da carência, da falta, da pobreza :: nessa maquinação realmente incrível

em termos de produção alegórica, consegue abstrair a condição escrava do país, dando um incrível salto

em direção à beleza :: é simples, é caboclo, é divinamente belo :: é um potencial de sobrevivência, em meio

às agruras de uma economia gloBal que castiga os que produZem por meio da sua força de traBalho :: nesse contexto,

os poucos bRasileiros que ainda resistem na trincheira da brasilidade vÊem seus compatriotas desfazendo-se

de suas cantorias românticas, suas calças remendadas, seus panos puídos, enquanto alegoria da fonte que os trouxe

até aqui, na história, para se deixarem levar pelo americanismo fajuto e imposto, imitado, onde o pensamento

próprio se esvai, em nome de um falso brilho, uma roupa rica em poder mas pobre de espírito :: 

miThos

“O grego conheceu e sentiu as angústias e horrores da existência: para que lhe fosse possível viver, era necessário que se interpusesse o fervilhante esplendor do sonho olímpico. [...] Como esse povo de emoções tão delicadas, de desejos tão impetuosos, esse povo tão excepcionalmente capacitado para o sofrimento, teria podido suportar a existência, se não a tivesse contemplado em seus deuses?”

(NIETZSCHE, O Nascimento da Tragédia)






caso a realidade se torne ainda mais horrível, será que precisaremos de mais e melhores mitos? :: o bRasil, mais

uma vez, ou com mais intensidade,

aberto à alma do argonauta, pela mão de jaiR bolsonaro? :: que estranhas especiarias precisaremos enconTrar,

que droGas do sertÃo, para que se redimA agora nossa vontade de viver? :: a venezuelA amplia nossa alma, o pavor

do anúncio de uma possível guerra :: um sambóDromo com ardor para a américa latina, em seus países vorazeS por uma gama angélica

de dionisismoS ::