nossa região consciente da realidade, a vida
que vemos diariamente, representa antes uma luta secreta,
como que
soprada ou intuida, em que longas sagas, irriquietas e intermináveis,
vão se consti
tuindo :: nessas ondas pensadoras, aquecidas pelo próprio movimento de pensar,
heróis buscam aproximar-s e da inocência contida em u ma fonte ainda mais oculta e altamente reguladora
de tudo :: repre sentam com isso um ar ar a terra, uma somente agricultura de amor à terra, em quE
cavar, plantar, fecundar, gera visões que são inebriantes perfumes, e onde todos ofertam uns aos outros se frutas
e flores :: em um universo assim, contido de amor, o sexo prom ove a doçura e o encanto do ser original,
e as investidas amorosas em direção ao objeto das
conquist as sonham vocações para nossos
países e continentes, para nossas culturas ::
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na luz da realidade consciente, em que demoramos
secretamente esperando a
concretização de tais lembranças de paraísos amorosos e românticos,
precisamos apren der, muito concretamente, portanto, que amar a terra é fundamental para a interpretação
filosófica origina
l de nosso novo rosário de humanAs dores :: novas, mas velhas, antiquíssimas dores,
que agora
se perfilam mais cálidas, diante de nossos olhos, com a internet, tornando-se em função de toda virulênCia
acumulada ao longo dos tempos cada vez mais repletas de nobreza :: porém precisamos para isso calar,
para que a dor deixe de ser desespero,
e sim a iniciação de nosso her
oísmo :: o cristo perfila aí seus míticos significados, também habitantes
dos séculos de escravidão negra, tão reinan te no bRasil :: sem dor não há crescimento, porém torná-la
um hino à insa nidade e à destruição avilta n
ossa humanidade :: o sexo como potÊncia da realidade,
desse modo, formula-se enquanto dúbia possib ilidade, e torná-lo fonte de carinho eterno e compreensão
mesmo que doída, e não como entoação de violência e exploração, constitui o melhor registro para
servir de base à nossa paciência e civilidade:
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a saga romântica de amor à terRa requer o tempo líquido
das imagens poéticas porq ue puras, e dotadas dos alimentos benignos de uma relação cordial
franca e carnal, entre o ma sculino e o feminino, entre o rei e a rainha :: a natureza se ama de modo lancinante
e escutar ao longe sua sinfonia que é uma copulação divina nos permite delinear melhor os ritos
em que estamo s envolvidos, apresentados como história à nos sa procura consciente dos significados
sobre o fluxo da vida :: a interne
t
é esse rito profundo de um boi
em inocente orgia que é um sacrifício,
onde a força de pa lavras,
imagens e sons representa o imaginário calado e profundo do mútuo entendimento, florestal e contínuo, entre
mães e pais do universo ::
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há uma calma profunda da
mãe que ao re ceber o pai em sua casa o insufla na revolta que vai fazendo
ruir seu castelo patriarcal de longos séculos de exploração sexual escravocrata :
o feminino, irresistível por sua bel eza, aconselha o homem, gerand o nele o vislumbre de milhões de sereias esculpidas
na face límpida d a deusa, e que o fazem substituir a guerra pela paz, as
armas pela cultura, as metralhadoras
pela foliA única do segredo altam ente agrícola e musical dos píncar os da terra :: essas tonturas,
esses princípios distantes e irreversíveis
, alcançáveis apenas pelos mais ousados em imaginação e candura,
devem servir de base
para se imaginar a televisão como guerrilha, e as mar chas no Youtube e Facebook como um mítico e revolucionário
exercício de luta para nossa juventude adulta :><