domingo, 16 de março de 2014

o mitO



nossa região consciente da  realidade, a vida 
que vemos diariamente, representa antes uma luta secreta,
como que
 soprada ou intuida, em que longas sagas, irriquietas e intermináveis,
vão se consti
tuindo :: nessas ondas pensadoras, aquecidas pelo próprio movimento de pensar,
heróis buscam aproximar-s  e da inocência     contida em u ma fonte ainda mais oculta e altamente reguladora
de tudo        :: repre  sentam com isso um ar  ar a terra, uma somente agricultura de amor à terra, em quE
cavar, plantar,        fecundar,  gera visões que são inebriantes    perfumes, e onde todos ofertam uns aos outros se frutas
e flores :: em um universo assim, contido de amor, o sexo prom  ove a doçura e o encanto do ser original,
e as investidas amorosas em direção ao objeto das 
conquist  as sonham vocações para nossos
países e continentes, para nossas       culturas :: 

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na luz da realidade consciente, em que demoramos
secretamente esperando a      
concretização de tais lembranças de paraísos amorosos e românticos,
precisamos apren    der, muito concretamente, portanto, que amar a terra é fundamental para a interpretação
filosófica origina  
 l de nosso novo rosário de humanAs dores :: novas, mas velhas, antiquíssimas dores,
que agora   

se perfilam mais cálidas, diante de nossos olhos, com a internet, tornando-se em função de toda virulênCia 

acumulada ao longo dos tempos cada vez  mais repletas de nobreza :: porém precisamos para isso calar, 

para que a dor deixe de ser desespero,
e sim a iniciação de nosso her
oísmo :: o cristo perfila aí         seus míticos significados, também habitantes
dos séculos de escravidão negra, tão reinan       te no bRasil :: sem dor não há crescimento, porém torná-la
um hino à insa   nidade e à destruição avilta n
ossa humanidade :: o sexo como potÊncia da realidade,
desse modo, formula-se enquanto dúbia possib      ilidade, e torná-lo fonte de carinho eterno e compreensão
mesmo que doída, e não como entoação de violência e exploração, constitui o melhor registro para
servir de base à nossa paciência e civilidade:

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a saga romântica de amor à terRa requer o tempo líquido
das imagens poéticas porq      ue puras, e dotadas dos  alimentos benignos de uma relação cordial
franca e carnal, entre o ma      sculino e o feminino, entre o rei e a rainha :: a natureza se ama de modo lancinante
e escutar ao longe sua sinfonia que é uma copulação divina nos permite delinear melhor os ritos
em que estamo     s envolvidos, apresentados como história à nos     sa procura consciente dos significados
sobre o fluxo da vida :: a interne
t
 é            esse rito profundo de um boi
 em inocente orgia que é um sacrifício, 
onde a força de pa          lavras,
imagens e sons representa o       imaginário calado e profundo do mútuo entendimento, florestal e contínuo, entre
mães e pais do universo :: 

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há uma calma profunda da
     mãe que ao re    ceber o pai em sua casa o insufla na revolta que vai fazendo 

ruir seu castelo patriarcal de longos séculos de exploração sexual escravocrata :
o feminino, irresistível por sua bel      eza,  aconselha o homem, gerand    o nele o vislumbre de milhões de sereias esculpidas
na face límpida d       a deusa, e que o fazem substituir a guerra pela paz, as
armas pela cultura, as metralhadoras
pela foliA  única do segredo altam    ente agrícola e musical dos píncar     os da terra :: essas tonturas, 
esses princípios distantes e       irreversíveis
,      alcançáveis apenas pelos mais ousados em imaginação e candura, 
devem servir de base  
 para        se imaginar a televisão como guerrilha, e as mar     chas no Youtube e Facebook como um mítico e revolucionário
exercício de luta para nossa juventude adulta :><



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