:: com respeito e calMa, calmos e serenOs, conseguiremos
imaginar o rito
de amor carnal que é a natureza :: amar é natural :: ter carNe é natural :
: deuS é um sossego de domingo,
uma calma, que precisamos deixAr
habituAl, como forMa de amar docemenTe a todos :: só ele consegue isso,
sem perder-Se
na volúPia :: e por isso, e somente por isso, é o pai de todoS :: a apreciação dos prazeres
gen
erosos da vida, das bondades puras e límpidas presentes sobretudo no que é simples, puro e
essencial - como água, comida,
sono, saúde, sociedade, calor, energia,corpo, chocolate, cerveja, jornal, café, internet - a apreciação
com
volúpia sagrada e, portanto, delicada, desses pra
zeres, põe-nos a caminho dessa intimidade com o sopro
divino,
com o anseio de que tudo vire amor, com a certeza de que, no fundo, tudo é amor ::
o calor da cas
a, e das horas cotidianas, dos mimos domésticos, dos femininos desejos
de adoração ao lar, é o que age como pensamento, como luz de um candeeiro :: a vibração das casas em direção
à rua, com suas
passagens e túneis misteriosos, seu sentido de troca e desejo por formas novas de adornar
a vida
em seu dia a dia, intensifica essa luz :: consciensiosos de tais alvuras, porque com a mente tranquila
e satisfeitos nas insatisfações mais profundas,
do
cemente entendemos que o bem maior não é o coração, nem o sexo, nem a palavra - mas a coletiva
relação de tudo em sociedade, tendo como fruto nossa forte e doce miscigenação, de pais contentes
com os casamentos de suas filhas,
de mães amadas por seus
maridos até o amor ter completamente
se alastrado e não ter ninguém mais que o persiga :: será essa a revolução da carne, do coito como ponderação
sábia e amorosa, vida brotando por todos os lados, em um rito secreto de evolução divina :<<
pintuRa : Sílvia Goulart
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