segunda-feira, 3 de março de 2014

teus vinténs a miM jogados :: ((sobre goiâniA...



a escrita que é um rabisco reforça nossa beleza inocente, 
de domingo, do paraíso de um dia, que se
repete ciclicamente :: sobre t
oda a cidade vou revelar minha pureza, meu coração de ouro :: não há
violência quando
 isso se reforça como intenso desejo desapegado, elétrico, que se apaga quando
tudo precisa
 voltar 
ao normal :: nossos 
braços são mananciais 
da força obscura, e nossa cura, as pontas afiadas, de lápis, guitarras,
ou fios de alta tensão, 
que momentaneamente de todos sequestram um olho mais atento:: tudo que se passa na cidade, roda,
gir
a, conforma o redemoinho das lutas, do consumo de percepções de pontos de vista :: aquilo que é mais grave e fundo, fica tranquilamente,
sem medo de desaparecer, como uma poça anônima, como nos monturos de coRa coraliNa :: querida Goiânia,
t
eus vi
nténs a mim jogados me fazem desaparecer, reforçam meus picos de vibração onírica, fazem brotar

do chão o sertanejo de formação culta e artista :: sobre todos os raios tenho o governo de que não
abr
e mão
 uma única dinastia :: sou aquele a que se destina apenas o que restou do ouro :: reforço guias,

tenho orientais comigo, bailes, surpresas :: sou a fantasia prazenteira da cozinha ritualística :: rastejo,
so
fro, 
co
mo, enjôo, entendo, vomito, ergo um palácio de fios ornamentais em meio à indiferença 
total e irrestrita ::

Nenhum comentário:

Postar um comentário