quando a desunião prevalece, somos a vitória do medo, formando
ilhas de erro e atrocidades ::
em meio a tal oceano, o instinto do amor fica soando, ave que pia
permanentemente :: soa o ruído
de um pássaro verde, com asas de metal, libertador :: seu espírito é o
mistério, e ele consegue
doces entropias, profusões de pensamentos, até a liberdade arder em
chamas :: a prevalência
da desunião é a vontade escondida, que temos, de ver tal pássaro
des-esconder-se, aparecer,
na franja do abismo :: apontar, no limite do desespero :: a ignorância,
a fome, o racismo, o preconceito
((exatamente o espírito prevalecente de agora, é o trampolim inconsciente
que usamos para
lançá-lo voando no espaço, como triunfo da espécie :: há, efetivamente,
que se ter nervos de ferro
e aço para suportar tamanhos ritos de evolução e crescimento, que nos
perseguem desde a aurora do mundo que conhecemos,
que governam, impiedosos, nossos milhares de anos de história :: quando tal
rito permanente de sacrifício se aprofunda,
tornando aquilo que é crônico em algo agudo, e difícil, portanto, de ser
suportado,
como nos períodos das grandes guerras, logramos voar em saltos
acrobáticos, vencendo
o tempo, coletivamente, o que nos torna profundamente dignos dos
mais profundos
e elogiosos aplausos e gritos de reconhecimento :: somos então
deuses,
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