e o deus africano abona um sempre anímico desejo de paz :: ninguém entende o bRasil sem compreender
essa vital amizade que impera entre aborígenes, sem apaixonar-se por essa razão precursora-dourada de tudo o que somos,
que se implanta colonialmente como fantasia oxalá sensual de tupã :: a leveza aborígene ama ampliar nosso
horizonte, como perfume e loucura, como profecia não-pronunciável por melhor que seja o bardo lusitano ::
estrofes que são estrondos naturais, poesia-cachoeira, ópio-destilado-com-mandioca, impressão que apressa
os ouvidos mais sagazes do divino panteão :: pó de achados bíblicos, travessas de peixe, comilanças e andanças
do macunaíma santo guerreiro :: #ditaduranuncamais
há, no clipe de iaRa rennó, a sensação de que sexo torna-se natural, o que ajuda a desfazer entraves que
nos perturbam a libido (como o culto ao corpo perfeito, por exemplo) :: e, sendo destravada a libido, liberam-se
também melhores "transas", melhores relações, no nível mais global da sociabilidade :: #aleluiaamém
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