domingo, 20 de setembro de 2015

aníMico

gastar o fósforo da poesia é iluminaçãO,
enquanto iSS>o, outros corpos martirizados,
apenas embalados
pelo consumo,
rumam para o estranhamento
e, ó, vão estragar-se,
vão morrEr, vão


compor uma difícil
marcha de apodrecimento ::
estou, enquanto isso,
estalando os dedos,
e visualizando
nosso estatuabilidade,
nossa capacidade
única de imersão
na dimensão florestal
do mito, palco
imenso de
árvores
qu
E apenas
perduram,
e noSso
olho
que pisca
é isso o que
elas veem,
e enquanto
eu como churrasco,
aos domingos,
e muitos
descansam,
há uma
festa de
ratos, camundongos,
a nos
perturbar,
a nos fazer
buscar
o soNho
e o ritmo,
a redenção
da força
anímica
de um
espírito
vivo
mas certamente
invisível

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