domingo, 31 de março de 2019

a seriedAde natural

comigo-ninguém-pOde :: planTa







eu trabalho com fantasmas, e s
omente afirmo esses desníveis,
 atuando forte contra toda a razão  ::

 ::
eu viajo,
e tão somente viajo, indo
contra todas as realizações pirotécnicas
da república positivista, que s
ó vê corpos em realizações ind
ividuais de espíritos pensantes masculinos


 :: eu sou a poesia da massa confusa e nebulosa,
e a sensação etérea, o absurdo em verd
e-e-rosa, numa boca de túnel, tropeçando
 em exus e sacis, maldosas
insinuações pela parte de insidiosas
 marinheiras, corporificações que imitam
 amores e ódios, que servem
a descargas neuronais elétricas, imi
tando a natureza impressionante anímic
a do país, suas pororocas, ravinas, salamandras,
estuários, mulas, lindas amaldiçoadas
 vilas e luas cris ::

eu só vivo pela paz
revelada em possessões indígenas, lua cris
a energia benéfica de muitos, vários, e
nquadramentos xamãs, a soma esquiz
ofrênicas de múltiplas esquizofrenias,
 e só assim eu professo a verdade so
bre as belezas de meu país ::


um domingo com dedé ferlauto e barBosa lessa :: jornalismO


ágoRa :: missa dos quiLombos


arTe ::




A Missa dos Quilombos, tal qual uma assembléia convocada para a celebração de um pacto, divide-se também em 10 partes: “A de Ó” (Estamos chegando), espécie de procissão de entrada, onde o negro conta a história de seus sofrimentos e a negação de sua raça; “Em nome do Deus”, onde de dentro do nome de Deus, o negro pede em nome do seu Povo à Santíssima Trindade; “Rito Penitencial (Kyrie)”, onde o negro suplica pela sua dignidade usurpada; “Aleluia”, onde o negro rejubila-se com a sua Ressurreição, anunciada pela palavra de Jesus; “Ofertório”, onde o negro traz seu corpo castigado e o produto do seu trabalho escravo para ser acolhido pelo Senhor; “O Senhor é Santo”, onde o negro dirige os apelos da comunidade a Cristo, o Rei Salvador; “Rito da Paz”, onde o negro faz um paralelo entre a Redenção de seu Povo e a Paz, comunhão de respeito e do trabalho sem escravidão; “Comunhão”, onde o negro comunga com seus irmãos um mesmo ideal de Libertação; “Ladainha”, onde o negro pede a intervenção da mulher humilde que gerou o Rei Salvador, pela causa de seu Povo e a “Marcha Final (de banzo e esperança)”, onde o negro expõe o banzo, a esperança no novo Quilombo que virá. (TEIXEIRA, 1998).
se essas índias andam nuas, assim, ali, aqui, sem que sejam importunadas, a vontade de uma certa religião impera,

e o deus africano abona um sempre anímico desejo de paz :: ninguém entende o bRasil sem compreender

essa vital amizade que impera entre aborígenes, sem apaixonar-se por essa razão precursora-dourada de tudo o que somos,

que se implanta colonialmente como fantasia oxalá sensual de tupã :: a leveza aborígene ama ampliar nosso

horizonte, como perfume e loucura, como profecia não-pronunciável por melhor que seja o bardo lusitano ::

estrofes que são estrondos naturais, poesia-cachoeira, ópio-destilado-com-mandioca, impressão que apressa

os ouvidos mais sagazes do divino panteão :: pó de achados bíblicos, travessas de peixe, comilanças e andanças

do macunaíma santo guerreiro ::  #ditaduranuncamais





há, no clipe de iaRa rennó, a sensação de que sexo torna-se natural, o que ajuda a desfazer entraves que

nos perturbam a libido (como o culto ao corpo perfeito, por exemplo) :: e, sendo destravada a libido, liberam-se

também melhores "transas", melhores relações, no nível mais global da sociabilidade :: #aleluiaamém

sábado, 30 de março de 2019

quem sabe a glória vindoura não demore, ou leve o tempo fatalmente necessário :: bolsonaro é um derrotado, já, não pela esquerda, em sentido

estreito, mas pela cultura brasileira :: poderíamos dizer que a brasilidade vinga nossos anseios, solucionando

ciclos vitais de dominação masculina, ciclos imprescindíveis para setores por sua vez essenciais da sociedade ::

a lentidão dessa processo é que, no lugar de nos impacientar, deveria nos iluminar :: quando a fórmula do rito

da democracia moderna, englobando entretenimento midiático e sufrágio universal, entrou em vigor, o mundo

girava, ardendo em guerra, mas no bRasil rlativamente havia calma e paz :: não somos apenas conhecidos por nossas reservas

naturais, de minério, de água, de fauna e flora :: somos especialmente conhecidos por uma reserva

moral, intelectual e espiritual que aponta para uma espécie de ninho de felicidade humana, nossas horas

passadas junto ao calor de um romantismo carinhoso e agregador, pouco óbvio, mas absolutamente notável :: na verdade,

somos o furor novo da modernidade, com seu jeito hedonista de sonhar o povo :: uma fantasia possivelmente

concreta de dionisismo redentor agrário, mítico, lógico, épico e universalizante :: diante de toda essa carga de informação

espiritual revolucionária, de toda essa antropologia ampla a ser navegada,  o bolsonarismo abrevia um caminho, retrocede,

com sua alma infantil, nas difíceis lições civilizacionais perpetradas desde nosso arraigado antropofagismo :: daí todo

o desespero desse presidente-bunda da república :: abandono e descaso, infelizmente, acentuaram a tragédia da perca da brasilidade ao longo das

duas últimas décadas (talvez um pouco mais), fazendo parecer, aos de menor sagacidade, que nosso país é um atraso,

um erro, quiçá uma atrocidade ::


zicarTola

terça-feira, 26 de março de 2019



Saí da farmácia e fui até o carro buscar umas moedinhas, que eu sabia que estavam por ali, pelo console ou porta-luvas. A senhora do caixa precisava de 35 centavos para não ser obrigada a me trocar uma nota de dez reais.

A vida será sempre assim? Com estranhas janelas, talvez sejam bem mais pequenas frestas, abrindo-se para o lento escoar do tempo mítico?

Pois a minha tem sido. E por isso rolo, de pedra em pedra, cada pedra é uma dificuldade, e vou me rolando, como uma aguinha breve e sinuosa, uma aguinha que já foi, tenho certeza, de algum alvor da juventude, melhor dizendo, da alguma fonte secreta da juventude eterna, quem sabe algum limoeiro sagrado.

Não era nada mais que catar as três ou quatro moedinhas, miúdas, com a ponta mais comprida da unha, atravessar a rua de volta e concluir a compra de esmalte, acetona e cotonetes para meu filho mais jovem, uma caixinha de chá de camomila para minha esposa.

 Mas logo uma água jorrou, da memória mais comprida do mundo, afinal iluminando as quatro moedinhas dispostas sobre a palma de uma das mãos - três moedas de dez centavos, mais uma de cinco.

E a visão perfeita da memória esquisita veio sob a forma de uma pergunta: afinal, ainda existe esse dinheiro miúdo? Certa vez, eu havia lido em algum lugar: "dinheirinho de criança".

Ele ainda existe?

Dinheirinho atemporal, de origem estranhamente vegetal, voador, porque mora longe, na manhã do mundo, quando todas as pretensões são de criança, e não há nenhum sal para comprar ou vender, nenhuma engrenagem, carro, prestação, missa, carro, visita, fofocas, missa, inveja, adultério, dinheiro de verdade.

Nada disso. Nada, nada, nada disso. Apenas a docilidade das manhãs para se acordar e ficar em casa. E, nas relações, irmãos e irmãs que não se desentendem. Adultos que se amam incondicionalmente. Casais que formam outras formas de união, menos arredias ao próprio amor. Lares sem acidentes domésticos entre fortunas do ser ocasionados por micro diferenças de temperamento.

Não. Nada. Nada, nada, nada disso.


Dinheirinho do mundo, pequeno e sensível. E ele ali, na minha mão, simboliza, de um jato, a razão antiga de não se ter nada. A pobreza pessoal em si como arma para o enriquecimento do mundo, pela negação à futilidade e a exaltação aos poderes miraculosos da natureza.

A lógica ela mesma da opção pela propriedade nula, nau conduzida pela correnteza purificadora de Cristo em seu amálgama com outros espíritos missionários do Brasil.

Marcus, o que é isso que reverbera em tua cabeça? O que é isso que diante de teus olhos expande uma roça de milho ou uma chaga negra de escravo aliviada com sabor de temperos e cachaça?

Nessa iluminação, estou de pés descalços, eu e minha esposa, e voamos juntos na direção da liberdade, com a cabeça sonsa, e já bem branca.

Trabalhamos, por sobre fartas ilusões, por sobre o semblante de algum utópica-libertária fantasia feminista. Trabalhamos por sobre espíritos cansados, para que não desanimem.

Trabalho que não cansa, trabalho bom, de mãos amorizantes ultra-românticas, por promoverem o encontro último dos casais, a cozinhação dos maiores devaneios de casal, onde a dor é curado por namoros astrais e literatura de séculos acumulada em chacras invisíveis da natureza.

Ali, o Brasil namora e, a partir dessa açucarada união, erguem-se casas, que serenamente simbolizam a simplicidade, a beleza e a bondade.

Nunca se sabe porque o Brasil é benigno desse jeito, o Brasil na sua oca original, erguida com com o sangue e o suor de uma casa de pau a pique.

Ali, tudo que é bom se espalha e vai alimentar os rios que irrigam nossa vida, em todos os seus aspectos míticos.




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A criança voa com densidade nessas horas, e vem ao meu encontro. A ajeito em um ninho, para não ferir sua plumagem, altamente sensível e portanto suscetível a variações no ambiente, e a mãe dessa criança, uma ave onírica onisciente, que tem na face límpida o mapa das revoluções do mundo, aproxima-se para alimentá-la.

"Ave branca de asas limpas", como escreveu Sílvia em um poema certa vez. Ave abonadora. "Sereno pássaro de Deus". Os rituais de passagem

acrescentar imagem do preto velho, o menos valorizado dos escritores do bRasil, a expoliação do bRasil

de uma chaga eterna voa o dinheirinho, na compulsão pela simplicidade
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hoje, 16 de abril, estive no mercado, e, no caixa, ao jogar uma espécie de "conversa fora" para o caixa, sobre sua coleção de moedas temáticas das olimpíadas, minha memória recorreu novamente à imagem das moedinhas de nenhum valor.

a relação está no momento feliz colhido com o plantio da relação, seu cultivo, um depósito, o dinheirinho representando a sutileza e ao mesmo tempo o contrário da riqueza e da opulência (o valor encontrado nas pequenas coisas), uma noção de que tudo o que é fiapo, ninharia, faz aumentar a riqueza do tempo vivido



que missão poderia nos interessar mais do que ensinar conceitos humanistas (mais à esquerda, mais à direita, não

importa) a essa gente que está atrasada na escola e não compreende os princípio básicos da civilização?
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ágoRa :: brasil, mito fundador

arte ::



indecentes palavras: quem é a negra ama jesus?

segunda-feira, 25 de março de 2019

reaçõEs fortes


nise da sIlveira :: áGora


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tormEntos pedem reações fortes :: a misoginia bRasileira pensa sem saber no segredo de uma legião de mulheres ::

estão serenas essas mulheres :: estão amantes da sabedoria e da comiseração :: estão amigas da análise antiga

e absurdamente  profunda dos sentimentos :: análises míticas :: análises profundas como são profundos seus angelicais anseios

de amor :: sérias pitonisas :: fortes e histriônicas :: regem desde uma tranquila mas equina sensação as tradições ::

amores régios, amores órficos pela doçura :: amor de acácia ou de inseto :: amor farsesco, amor de novela

das sete :: amores novos a cada nova doença obscura na face de seus perdidos filhos ::




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aniMal :: loBo






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"O 'homem-somente-consciência' (...) é apenas um fragmento da totalidade, pois dá a impressão de existir sem ligação com o inconsciente. Entretanto, quanto mais dividido estiver o inconsciente, mais vigorosas serão as formas com que ele se contraporá à consciência; se não for sob a forma de figuras divinas, será sob a forma desfavorável das possessões (obsessões) e dos afetos mórbidos." (Carl G. Jung, "A interpretação psicológica do dogma da trindade", Petrópolis : Vozes, 1983, p. 51) 




sábado, 23 de março de 2019

é provável que cada época formule sua própria religião, a partir da sua pretensão de paz :: como a paz
tem origem na vontade que temos de encerrar a guerra, nossas religiões são formuladas por nossos
desesperos coletivos

artE: volpi



jornaLIsmo :: música poPular gaúchA

sexta-feira, 22 de março de 2019

irerÊ

++ inferno é o outro nome que se dá à falta de alteridade ><

"pode (...) se dizer que a alteridade é a capacidade de se colocar 
no lugar do outro na relação interpessoal" 

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ARte ::




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ágoRa :: a política do mito >< barboSa lessa


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ave:: irerÊ (dendrocygna viduata)


quinta-feira, 21 de março de 2019

pisaDA bruTA de cabocla

O ninho
Te

Acompanha
E

Tens
Ele

Nos
Pés.


Cocar
Adormecido.

A massa
Estelar

Do
Augúrio.

Nauta
Guerreira.

Olhos
Com

Malícia
Andina.

Máxima
Luz.

O
Negro

Homero
A ninguém

Mais
Canta.


Terás
Enegrescido

O
Cocar,
A coca
Arbórea

Espalhada
Por

Teus
Montes?
Escuto
Revoluções,

Ó
Dona

Negra
Embelezadora

Dos
Cadáveres

Ressurectos.


O
Ninho
Não

Abandonas,
Apesar

De
Devorares

Com
Força

Teus
Filhos.

O samba
Te

Recoloca
Em

Ovos,
Pisada

Bruta
De

Cabocla.
E

Eu
Estremeço.



@/@/-@//-@/@/


religiÃo :: vesTais e áuGures

domingo, 17 de março de 2019

a "cagada" tíPIca dos homEns

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plaNTa ::
heterodermia obscurata
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Composição da comunidade liquênica em floresta ribeirinha na APA do Ibirapuitã, RS, Brasil




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a lição do golpe em dilMa, da prisão de luLa e da eleição de bolsONaro é - não confiar no masculino :: por quê? :: porque são instintos traiçoeiros, que facilmente

nos enganam :: a sensação que esses instintos nos passam é a de um certa falta de seriedade ::<> :: a masculinidade articula uma busca sem fim por prazer, muito mais que o feminino,

e por isso desespera-se quando pressente que seu ímpeto de gozo, ou virilidade, será barrado ::
a feminilidade sabe esperar, e isso é visível na figura da gestação humana :: o bRasil, enquanto

famosa e eterna nação do futuro, é uma gestação, pois espera pacientemente seus homens pararem
de derrapar na própria falta de autocontrole :: que cachorros! - é precisa gritar e falar sem medo :: que

cachorros são    >>+++<<<<<<<<<<<

esses comandantes do crime, milicianos, políticos disfarçados de cordeiros :: comandam a ópera
dos absurdos! :: deixam toda a nação desprotegida, toda a favela a consumir-sem guerrilhas,

toda a força de nossa exuberante natureza ser torrada e exaurida em troca de luxo e pobrezas de espírito ((grifes e restaurantes

franceses, carrões e iates, montanhas de cocaína e batalhões de garotas de programa)) :: fazem
a "cagada" típica dos homens que, pelas mais diferentes maneiras, perpetuam a sina de lares abandonados

e das crianças sem pai :: fundamentalmente, o problema do bRAsil é uma forte questão de gênero,
a ser amplamente debatida, por toda a sociedadE ::

eis o nova paradigma de luta e civilização, bem mais
que a disputa de classes ::


2@2@ x
/x/x 2@2@

2@2@ x/
x/x 2@2@

2@2@ x/x/x 2@2@


A maldição goethiana: a maior onda de suicídios em massa da história da literatura :: (leiTuraS) ::


 x/x/x 2@ x/
x/x 2@ x/x/x 2@
 x/x/x 2  @ x/x/   x 2@ x/x/     x 2@

arTe ::


segunda-feira, 11 de março de 2019

local :: rio ibirapuitã


arTE ::





poesia se come soletrando, com vagar :: nunca percebi o sentido da poesia sem demorar-me algo mais
sobre a leitura :: sobre duas palavras, uma rua infinita de conhecimentos vem abrir-se, quando
pegamos na letra a partir de um querer dentro de nós, interno, de fuga, de deslocamento a "outro planeta" ::
a leitura poética nos torna mágicos e voadores, como na voracidade de um contato indígena
com seus deusEs :: ><

Resultado de imagem para Elaenia spectabilis


avifauna da árEa de proteção ambiental do ibirapuitã


áGora ::
sebasTianismo e quintO impÉrio

quinta-feira, 7 de março de 2019


planTa :: manjeRona


Resultado de imagem para manjerona


nós profetas da fantasia brasileira
construímos
casas, como jesuítas,
formamos um gado lento, mítico,
sólido e solidário,
amanhecido da beleza plácida
da luz leitosa do beco,
na favela,
na comida básica, no basiquinho,
no armistício da
água farinha básica,
um poquinho de sal,
enrolada em pedacinho de matéria plástica,
em saquinhos ::
vamos mexendo ::
lentamente,
nessa espacialidade concreta
para o olho faminto
do poeta,
nossas penas
transformam-se em lírios
e, na poeira,
também básica,
combinada a sol,
sombra
e brincadeira, o sossegado
rito de voragem
visionária
desaprisiona,
não havendo mais soldados,
ou feitores ::


++++++++++++++++++++

"Por mais poderosos que sejam os ritos de purificação, é normal que eles se dirijam a uma matéria capaz de simbolizá-los. A água clara é uma tentação constante para o simbolismo fácil da pureza. Cada homem encontra sem guia, sem convenção social, essa imagem natural." (bAchelard, a água e os sonhos, p. 140)

"Enquanto as formas e os conceitos se esclerosam tão depressa, a imaginação material permanece como uma força atualmente atuante. Só ela pode revitalizar incessantemente a imagens tradicionais, é ela que constantemente reaviva certas velhas formas mitológicas. Reaviva as formas transformando-as por si mesma. É contrário ao seu ser que uma forma se transforme.Quando se encontra uma transformação, pode-se estar certo que uma imaginação material está em ação sob o jogo das formas." (bAchelard, a água e os sonhos, p. 141)


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o mito da democracia moderna, que inclui o amor ao feminino, é o que deve mudar, novamente, exigindo 

a força da imaginação material :: toda a nova especialidade cultural, por meio do respeito às diversas formas

de manifestação, à alteridade (vide os ritos de valorização da cultura popular na internet)


ágoRa :: demoCracia corintiAna