domingo, 25 de outubro de 2015

para a crueza da selva, ou do deserto, da geleira, do inóspito, uma gentileza do agrário, do cultivo,
da hera idolatrada, nunca abandonada, a ramificação em seu curso, adoração plena, em taças de
vinho secreto e ardoroso :: nessa imagem, a produção sagrada de um mantra onírico que secreta,
desenvolve a cultura, humana - cada vez mais terna e humana - em todos os seus ramos :: há uma especiaria
do deserto, um ramo de árvore do sertão, um bico, uma galhada :: é o pássaro ilUminado, a nos conduzir,
em força de indução imaginativa :: águas que voam, liberdade feérica, sinal sobranceiro, aba do chapéu ::
redução primitiva do desejo :: a admiração plena pelas belas formas, sempre recuperáveis e renascendo,
brotando, germinando ::


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