o vínculo sagrado nos une :: uns unguentos, uns retiros em
direção à paz, lá onde o beija-flor e o vaga-lume
brincam, a boiada toda se reúne :: somos parceiros, somos a
fantasia, e eu te beijo, abrindo o estado interessante
que favorece a lentidão do amor que casa :: o que permanece é a gentileza, e entre nós cresce uma vegetação
bem densa,
onde vive uma solução de vida, em moléculas de ar que com tranqüilidade
se respira :: são santidades
que nos definem, em tábuas
de salvação e grega revelação antiga :: revivendo segredos, nos afinam o olfato e o
paladar, e nos acariciamos
como golfinhos, coisas penetrando
a pele, um gosto de pólvora e um cheiro de mar, um delicado
rosto de bebê por encontrar, com
suavidade,
tolerância e fome :: estico uma rede com a forma do enxame :: sou um palhaço, com
bondade e um trono ::
e assim, à beira de teu castelo e um abismo, sou um amigo
olhando e tocado :: puxando com a ajuda
das
divindades do refinamento umas formas regionais que bicam e
saúdam, e lutam por merecer teu belo
olhar,
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