terça-feira, 16 de agosto de 2016

a muSA

o vínculo sagrado nos une :: uns unguentos, uns retiros em direção à paz, lá onde o beija-flor e o vaga-lume

brincam, a boiada toda se reúne :: somos parceiros, somos a fantasia, e eu te beijo, abrindo o estado interessante

que favorece a lentidão do amor que casa :: o que permanece é a gentileza, e entre nós cresce  uma vegetação bem densa,

onde vive uma solução de vida, em moléculas de ar que com tranqüilidade se respira :: são santidades

que nos definem, em tábuas

de salvação e grega revelação antiga ::  revivendo segredos, nos afinam o olfato e o paladar, e nos acariciamos

como golfinhos, coisas penetrando

a pele, um gosto de pólvora e um cheiro de mar, um delicado rosto de bebê por encontrar, com 
suavidade,

tolerância e fome :: estico uma rede  com a forma do enxame :: sou um palhaço, com bondade e um trono ::

e assim, à beira de teu castelo e um abismo, sou um amigo olhando e  tocado :: puxando com a ajuda das

divindades do refinamento umas formas regionais que bicam e saúdam, e lutam por merecer teu  belo olhar,


forte e açucarado, que se define pela guerra e o sossego do sagrado feminino ::


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