as bem
soberanas
são iguais
a você,
e por isso
as venero ::
sempre te
vejo
nesse
espaço
de
simplicidade,
bem
pequenininha,
uma maloca,
um
requinte,
um cheiro
de flor que
orna
ou acalma
bebês ::
e no espaço
de teu
semblante
honrado
porque
misteriosamente
vinculado
às
soberanas
amorosas de
um olimpo
mais
brasileiro,
eu brinco
e ajeito
teu cabelo
::
estrondos
te trazem,
assim como
o vento ::
és iansã,
e eu
sempre,
sim,
estremeço
::
uns ficam
chocados ::
outros não
dizem nada
::
mas é
principalmente
porque
estou como
um rei
quando
eivado
de
literatura
que assim
me quedo
apaixonado
::
atingido
pelas
flechas
da moça
quando todo
véu e
feitiçaria
fornecem
engenharia
para nossos
planos ::
quando
estão
em um
único
arranjo
teus leões,
tuas
formas,
tuas armas,
tuas heras
::
aqui, na
preservação
de uma
imbatível
guerrilha,
negros
costumes
ao poeta
são caros
::
uma boca
pintada,
uma cara
de artista,
a relação
com a
altivez
de frida
kahlo ::
uma
fonte
secreta
te anuncia,
no âmbito
misterioso
desse homem
que sem
medo te ama
e tem por
ti o
silêncio
das
formas
familiares
às
andorinhas ::
eu te
quero,
eu te
cultuo ::
você é meu
corcel de
fogo,
você é meu
ópio
minucioso,
você é a
minha
biblioteca
de
alexandria,
minha
algazarra
ou folia
do sertão
limpo e
organizado,
como a mais
perfeita
de todas as
mães,
que com
arte
me cozinha
e me
reparte
em ramos ::
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