quarta-feira, 17 de agosto de 2016

humuS

é verdade isso o que vemos? :: não :: as belas tormentas nos aleitam, a violentíssima e invasiva forma dos deuses >> melhor acreditar que nem existam, um céu sobre paris, um anjo de corda e cultura :: a jóia rara da invasão, o difícil medo a ser vencido :: será que conseguimos nos entregar ao tempo que nos enforca e assola, à senzala? :: fico vendo a invasão :: para nada há tempo :: amarro minha bandana, faço uma interiorização, imagino um m
antra benigno brasileiro :: o lado brando e nobre da vida, tão enterrado dentro de mim, dentro :: e uma desolação, uma flor de lótus, um cactus :: sou um sobrevivente brasileiro, uma lótus, um carro >> estando incapacitado para o tempo, me capacito :: sou um novo dirigente do meu medo, e dirijo :: estou arreliado, fosco, invisível :: estou parado e aberto, dirigindo, recebendo beijos, como uma invasão, e meu motor estragado, um gosto intragável para a vida, eu devolvo despassito, como quem trava do ardor a geração, e promove a abnegação e o humus (...)

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